A Bahia registrou, até a última segunda-feira (13), nove casos de influenza A H3N2 que evoluíram como síndrome respiratória aguda grave. Dados do boletim divulgados pela Vigilância Epidemiológica Estadual foram divulgados em Salvador e Lauro de Freitas, cinco e quatro homens, idosos entre 30 e 85 anos.
O técnico da Coordenação Estadual de Vacinação, Ramón Saavedra explica que para a notificação é obrigatório que o caso tenha evoluído na internação. “Temos cinco equipes do Hospital Sentinel para a coleta de amostras aleatórias de casos de ETI. Deve-se notar que o procedimento é através de amostragem. Se houve admissão, é obrigatório ser informado. A vigilância faz esse acompanhamento com base no Sivep-Influenza, que é a fórmula de dados em que os serviços de aptidão relatam um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, disse. ditado.
Saavedra ressalta que as medidas fundamentais de prevenção e vacinação continuam sendo a forma mais produtiva de evitar a doença. “É imprescindível que outras pessoas continuem investindo no uso de máscaras e gel hidroalcoólico. Também temos a vacina contra a gripe, que é o principal mecanismo de intervenção que você tem na saúde pública”, acrescenta.
Para explicar todas as dúvidas sobre o assunto, a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) preparou um consultor com as principais dúvidas semelhantes à doença:
Qual é a era da identidade dos casos registrados?
As nove ocorrências que avançaram para internação foram registradas entre 19 de novembro e dezembro.
Todo o H3N2 progride na internação?
Não, nem todos os casos de influenza H3N2 requerem internação; em alguns deles, os sintomas são leves como uma gripe inegável, por isso é relatado.
Como os H3N2s são contados e identificados?
O objeto do acompanhamento através do Relógio de Saúde são as ocorrências de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), que são exatamente os casos de influenza que evoluíram para o agravamento e a necessária internação, se houve internação é obrigatório ser O serviço de vigilância do regime realiza essa vigilância do Sivep-Influenza, que é a fórmula de dados onde os serviços de aptidão relatam um caso de síndrome respiratória aguda grave.
Já é imaginável levar em conta que há um surto de H3N2 na Bahia?
Não, a Bahia não enfrenta uma epidemia de influenza H3N2, o parâmetro para o estilo de vida de uma epidemia é a notificação de todas as instâncias no mesmo território geográfico, porém, como a maioria dos casos foram registrados em Salvador, pode-se dizer que a capital está experimentando o início de uma epidemia da doença.
Qual é a diferença entre síndrome respiratória aguda grave (SARS) e doença semelhante à gripe (ILI)?
Na Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), os principais sintomas são dispneia/desconforto respiratório, tensão torácica persistente ou menos de 95% de saturação no ar ambiente, progredindo para um caso mais grave que requer internação. Doença semelhante à gripe, a condição é caracterizada por sintomas mais leves, com pelo menos dois dos seguintes sintomas e sintomas: febre, calafrios, dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza, olfato ou distúrbios do paladar.
Ascom SESAB / Governo da Bahia