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30/12/21 – 09:01 | Ciência e saúde
Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) publicaram nesta quarta-feira (29) um estudo sobre as vacinas Covid-19 utilizadas no Brasil que constroem coberturas opostas ao SARS-CoV-2 em quem já sofreu com a doença.
As pinturas foram publicadas em formato pré-impresso no site da Medrxiv, elas ainda não foram revisadas por outros cientistas.
Os pesquisadores avaliaram outras 22. 565 pessoas com mais de 18 anos que fizeram dois testes positivos de RT-PCR e 68. 000 que testaram positivo e depois negativo, entre fevereiro e novembro deste ano.
De acordo com o artigo, a vacinação com duas doses de AstraZeneca, Pfizer e CoronaVac, ou com uma dose de Janssen para solteiros, reduziu as reinfecções sintomáticas e casos graves da doença naqueles que contraíram covid-19 no passado. que quando a vacina requer duas doses, aplicar a dose mais alta no momento mais alto é o ponto de cobertura contra reinfecções nos americanos estudados.
O principal pesquisador responsável pelo estudo, Julio Croda, da Fiocruz Mato Grosso do Sul, explica que a pesquisa teve a base nacional de dados sobre notificação, internação e vacinação e confirma o desejo de completar o esquema vacinal mesmo em quem já tinha covid-19.
“A importância de ser vacinado é a principal mensagem, e o desejo dessas duas doses de maximizar a proteção. Alerta-se que alguns países até propõem uma dose para solteiros para aqueles que tiveram covid-19, que já têm um ponto seguro de neutralizar anticorpos. Mas esse tipo de avaliação de eficácia do mundo real mostra que há um ganho adicional com a dose no momento. É um ganho muito grande diante de formas sérias”, disse ele em entrevista à agência de notícias Fiocruz.
Analisando os dados, os pesquisadores descobriram que, após a infecção inicial, a eficácia contra a doença sintomática 14 dias após o calendário completo de vacinação é de 37,5% para CoronaVac, 53,4% para AstraZeneca, 35,8% para Janssen e 63,7% para Pfizer. internação e óbito, também após 14 dias de aplicação, é de 82,2% com CoronaVac, 90,8% com AstraZeneca, 87,7% com pfizer e 59,2% com Janssen. O exame completo pode ser obtido em inglês no site da Medrxiv.
Fonte: Agence Brasil