Barco Dominique: Relembre o naufrágio de Codajás, no Rio Solimões, no Amazonas

A década de 1980 não foi uma década simples para quem navegou ou percorreu os rios da Amazônia, tragédias como a de Sobral Santos II, no Pará, e a tragédia do Novo Amapá, no Amapá, marcaram a vida de um círculo de familiares e amigos. , assim como a história fluvial da Amazônia.

A Amazônia também tem momentos de sufocamento em sua história como resultado de naufrágios, um deles é o navio Dominique, que passou perto de Codajás, no leito do Rio Solimões e a 240 km da capital Manaus, em linha direta.

O Portal Amazônia lembra essa tragédia, a maior da cidade.

Quase um mês após a tragédia de Novo Amapá, na tarde de 14 de fevereiro de 1980, o navio Dominica, com destino a Tabatinga, afundou no ‘Botafogo rebojo’, também conhecido como ‘Ponto de Vapor’, acima da Prefeitura Municipal de Codajás. na Amazônia.

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Dos 60 membros da equipe do navio, 30 passageiros desapareceram, a maioria crianças, enquanto a outra parte se salvou. Em cinco a dez minutos, o navio afundou completamente, o que foi mais prejudicial para aqueles que dormiam no momento da tragédia e para aqueles que estavam nas cabines.

No dia seguinte, o evento já foi estendido para as comunas vizinhas e foi relatado através dos principais jornais e rádios da época:

O navio partiu de Manaus, com destino à fronteira com a cidade de Tabatinga, com apenas 19 passageiros. No caminho, ele fez “paradas” nas aldeias banhadas pelo rio Solimões.

De acordo com os arquivos da época, o capitão Antônio Carlos Martins Sepúlveda dirigia a embarcação abaixo da capacidade, Antônio alegou que ‘Dominica’ sabia o cumprimento das regras e determinações estabelecidas através da autoridade portuária.

Ao saber do ocorrido, o trabalho do capitão do porto prontamente ordenou a saída dos “sapos”, os bombeiros especializados em mergulho e resgate naquele momento. Além deles, ordens oficiais das “duas armas” foram enviadas para atender. sobreviventes e resgatados que ainda estão nas profundezas do rio Solimões.

As pinturas dos grupos de resgate e dos cidadãos que os ajudaram foram essenciais para que não houvesse mais vítimas do naufrágio. Até hoje, os outros habitantes de Codajás não esquecem a tragédia com pesar.

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