Clima reduz produtividade do milho e gaúchos migram para soja, para StoneX

A safra de milho 2021/22 do Rio Grande do Sul, maior produtor de cereais de verão do Brasil, deverá ter sucesso em 3,38 milhões de toneladas, estimou a consultoria StoneX nesta quinta-feira, queda de 21% em relação ao passado e projeção prevista. na área.

Produtores gaúchos substituem milho por plantações de soja devido a desfavoráveis (Foto: REUTERS/Agustin Marcarian)

Sobre isso, a consultoria disse à Reuters que os produtores de grãos estão “cortando” milho das culturas com o objetivo de migrar para a soja, que pode ser plantada até 31 de janeiro de 2022 no Rio Grande do Sul, restrição imposta pelo governo para o acabamento. toque de movimento lentamente espaço.

“Com essa transferência do milho para a soja, o domínio reservado para a primeira safra do cereal foi reduzido em 2% ao balanço no início de dezembro, para 817,3 mil hectares”, disse a StoneX em nota.

Espera-se que a soja experimente uma queda de 5% na produção devido à falta de chuvas, o que ultimamente representa uma colheita de menos de 21 milhões de toneladas, segundo os dados.

Se confirmado, o volume estimado de soja será inferior à projeção da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para o estado de 21,22 milhões de toneladas de grãos, enquanto na última campanha os gaúchos haviam arrecadado 20,78 milhões.

A StoneX observou que a diferença no cronograma de plantio entre soja e milho no Rio Grande do Sul significa que a oleosa ainda não está nos estágios críticos máximos de desenvolvimento, justificando o efeito limitado do problema climático.

Uma pesquisa da Reuters, publicada na véspera, mostrou que os efeitos de La Niña no sul do país foram acompanhados de perto no mercado, ainda não o suficiente para impedir que o Brasil colhesse um novo recorde.

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Outro resultado do tempo seco para a safra de soja do Rio Grande do Sul tem sido o trabalho lento, com o plantio progredindo mais tarde do que no ano passado e em uma área maior.

“Espera-se que os cerca de 16. 700 hectares de milho reduzido sejam utilizados para o cultivo da oleosa, resultando em um leve ajuste do total semeado, para 6,4 milhões de hectares”, acrescenta a pesquisa.

As previsões para as próximas duas semanas sugerem que as chuvas devem permanecer abaixo da média no Sul do Brasil, no Rio Grande do Sul.

“Se essas previsões se concretizarem, as perdas no estado querem se aprofundar”, segundo a StoneX.

No caso do milho, ainda há regiões cuja progressão de cultura é posterior, como Vacaria e Lagoa Vermelha, e a cultura quer que chova para concretizar seu potencial produtivo.

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