Governador do Acre é alvo de operação da PF por suposto esquema de corrupção

31 de dezembro de 2021

O governador do Acre, Gladson Cameli (PP), é alvo nesta quinta-feira (16) de uma operação da Polícia Federal para desarticular uma organização criminosa ligada ao alto escalão do governo acreano suspeita de praticar corrupção e lavagem de dinheiro.

A PF mostrou ao UOL que o apelo do governador está entre os objetivos. A operação é realizada com o auxílio da CGU (Controladoria-Geral da União), uma assinatura do governo federal. O STJ (Superior Tribunal de Justiça) considerou que um “grupo criminoso, controlado por empresários e agentes políticos ligados à força executiva do estado do Acre, atuava na apropriação indevida de recursos públicos, bem como por meio de atos de encobrimento da origem e destinação dos valores roubados”.

Cerca de 150 policiais federais e 10 auditores da UGC cumprem 41 mandados de busca e apreensão e 1 mandado de prisão em 4 estados, com o objetivo de residirem nas cidades de Rio Branco (AC), Cruzeiro do Sul (AC), Manaus (AM) e Brasília. (DF).

O STF também tomou a decisão de tomar medidas cautelares semelhantes aos mandados de prisão, incluindo: “cessação do serviço público; proibição de acesso a órgãos públicos e prevenção de contato entre as pessoas pesquisadas”.

O tribunal também solicitou o congelamento de aproximadamente R$ 7 milhões em contas bancárias para fins de investigação e detenção de carros de luxo supostamente adquiridos por lavagem de dinheiro.

Segundo a PF, a investigação foi controlada para reunir diversas provas que apontam para crimes contra a gestão pública através do grupo de criminosos. “Dezenas de transações monetárias suspeitas em contas correntes, contas de cartão de crédito, faturas intermediárias, transações de alto valor. Casas de carros de luxo e compras com taxas baixas foram identificadas”, explicou a empresa.

Há também uma prática constante de movimentação máxima de títulos financeiros, acrescentando o uso do aparato de proteção pública. A CGU constatou que as corporações envolvidas têm um volume gigantesco de contratos governamentais.

“O valor total empenhado em sete corporações foi de R$ 142 milhões no período de investigação, dos quais R$ 17 milhões vieram de convênios federais e transferências do SUS e do Fundeb. Além disso, ficou imaginável verificar que os valores deslocados pelos envolvidos ultrapassaram R$ 800 milhões, valor absolutamente incompatível com os bens e atividade empresarial da investigação.

Procurado pelo UOL, o gabinete do governador informou que publicaria uma nota. O texto será atualizado assim que o relatório tiver os comentários.

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