Por Lisaandra Paraguassu
BRASÍLIA (Reuters) – O governo federal realizou uma licitação para a demolição do Pedral do Lourenço, formação rochosa no Rio Tocantins que dificulta a navegação na hidrovia, e a DTA Engenharia Limitada venceu com uma taxa de 7,15%. % menor que o preço inicial, representando uma economia de R$40 milhões.
O edital para as obras foi apresentado pessoalmente pela presidente Dilma Rousseff em março de 2014, mas até agora o governo não conseguiu divulgar o projeto. Em outubro do ano passado, foi aberto um momento de licitação, também em vão.
Em entrevista à Reuters no início deste mês, o ministro do Ministério dos Portos, Hélder Barbalho, revelou que o governo lançaria um leilão eletrônico na última terça-feira para tentar iniciar as obras, desta vez com um investimento federal estimado em R$ 600 milhões.
“São 40 quilômetros de rocha que, durante o verão, a navegabilidade do rio Tocantis”, explicou Hélder na época.
O trecho Pedregal está localizado entre a Ilha do Bogéa e Santa Terezinha do Tauri, no Pará, e tem um comprimento de 43 quilômetros; após as obras, a hidrovia deverá ser viável 12 meses por ano em um trecho de 500 quilômetros entre Marabá e Vila do Conde, em Barcarena.
Assim, o embarque da produção agrícola, animal e mineral do Pará, Tocantins, Goiás e Mato Grosso pode ser realizado através do porto de Vila do Conde, cuja capacidade operacional será superior a 20 milhões de toneladas até 2025.
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