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Os gastos do cartão de crédito do governador Gladson Cameli investigados por meio da Polícia Federal, que culminou na Operação Ptolomeu, em sua primeira fase, que tomou conta no dia 16 de 2020 – Os gastos com os dois cartões de crédito do governador somaram R$ 1. 109. 339,91.
Não só o volume de transações chamou a atenção dos pesquisadores, mas também os pagamentos, alguns dos quais intervieram por iniciativa de intermediários, em dinheiro, em alguns casos por valores superiores aos faturados nas faturas.
O Banco do Brasil informou, por exemplo, que o volume de gastos com o cartão de crédito da Cameli, período de outubro de 2018 a outubro de 2019, foi de R$ 825. 339,91. O Bradesco Cartões SA, por sua vez, indicou que, nos primeiros 4 meses de 2020, as despesas de Gladson somaram R$ 284 mil.
Segundo a investigação, a partir de fevereiro de 2020, a conta somava R$ 35. 500, após receber cerca de R$ 16,5 mil acima do saldo notável. A fatura do mês de março do mesmo ano, no valor de R$ 45 mil, registrou um pagamento à vista.
A PF suspeitava dos intermediários do governador que iam às agências bancárias para efetuar os pagamentos.
“Na primeira [tentativa de pagamento de dinheiro], o Banco Bradesco informa que, em 13 de maio de 2018, um ‘funcionário’ de Gladson de Lima Cameli, que estava carregando a quantia de R$ 50. 130,00 em dinheiro e cujo objetivo era pagar a conta do cartão de crédito em nome do governador, tendo em vista o Decreto BACEN nº 4. 648, de 28 de março de 2018, que estabelece o pagamento por recibo bancário superior a R$ 10. 000,00, o funcionário supracitado dividiu o pagamento em duas operações. (13/05/2019), e fez o pagamento parcial do respectivo bônus no valor de R$ 9. 950,00. No dia seguinte (14 de maio de 2019), o mesmo “empregado” fez algum outro pagamento parcial dos créditos do cartão gladson Cameli, no valor de R$nove, noventa e 00,00″, lê-se no relatório enviado ao Superior Tribunal de Justiça, juntamente com os pedidos que desencadearam a transação. Ptolemeu.
Ainda segundo o relatório da PF, o momento da tentativa de pagamento da conta em dinheiro foi comunicado através do Banco de Brasília S. A. , informando que em 26 de fevereiro de 2020, o policial militar Henrique da Silva Rocha, do Distrito Federal, fez um depósito de dinheiro para sua família. conta bancária, no valor de R$ 81. 100,00. ” O valor utilizado para o pagamento de dois boletos de cartão de crédito cujo gestor é Gladson de Lima Cameli, no valor de R$ 45. 507,23 e R$ 35. 559,70, emitidos através dos Cartões Bradesco”, diz o texto.
O oficial da Polícia Militar disse, na época, que “ainda tinha R$ 80 mil em dinheiro e que depositaria por medo de ser despachado através das autoridades fiscais federais”. A quantia, de acordo com o oficial do Exército, seria devolvida. ao seu irmão, Sebastião da Silva Rocha, que serviu por vários anos como sugestão parlamentar ao então senador Gladson Cameli.
Desde fevereiro de 2019, Sebastião Rocha, nomeado por gladson, ocupa um cargo na Secretaria de Estado de Apoio ao Estado do Acre na capital federal.
“É evidente que ele é um dos homens do governador, a quem propósitos muito delicados podem ser delegados”, diz o relatório da PF.
Diante desse fato, os pesquisadores viram um uso indevido indiscutível da função, mas uma transação monetária que envolveu mais de R$ 160 mil, sem qualquer identidade de origem.
“Além disso, há uma tentativa manifesta de ocultar as contas de intermediários de notas fiscais e dividir as transações”, acrescenta o relatório da Polícia Federal.
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O Diário Oficial do Estado – DOE, nesta quinta-feira, 30, fez a divulgação de conteúdos de interesse dos cidadãos de Rio Branco e de outros municípios.
Edição nº 13. 194, folios 587, extrato da publicação de contrato firmado entre a Associação dos Municípios do Acre – AMAC, e o Gabinete de Advocacia da Secretaria Municipal de Gestão Administrativa e Tecnologia da Informação – SEGATI, Dougllas Jonathan Santiago de Souza, que ele nomeou através do prefeito Tião Bocalom, pelo Decreto nº. 1. 487 / 2021.
Dougllas Jonathan Santiago de Souza é marido da Defensoria Pública Geral, Simone Jaques de Azambuja Santiago, e também é o marido gestor do escritório Jonathan Santiago Advogado Associados, CNPJ nº. 10. 231. 429 / 0001-43, segundo dados do Serviço Tributário Federal brasileiro.
O prefeito Bocalom, que também é presidente da AMAC, legalizou a demissão do leilão de inaplicabilidade nº. 001/2021, para alugar o escritório de advocacia Jonathan Santiago de Souza, CNPJ/MF sob o nº. 231. 10. 429/0001-43, objeto do “contrato de prestação de serviços de recomendação jurídica, recomendação e contencioso, na Justiça e extrajudicial, em todas as instâncias, com direito administrativo, constitucional, fiscal, civil e trabalhista de cumprimento aos desejos da Associação dos Municípios do Acre – AMAC”, indica o trecho da publicação.
O coordenador executivo da AMAC, Marcus Frederick Freitas de Lucena, e o secretário da SEGATI, Dougllas, Jonathan Santiago de Souza, são os que assinam o contrato, publicado no Diário Oficial do Estado.
Jonathan Santiago Advogados Associados obterá o valor total de R$ 168. 000,00 mil reais, pagos através da Associação dos Municípios do Acre – AMAC, presidida pelo Prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom.
Diante dos fatos, tentamos entrar em contato com o prefeito Bocalom para saber os motivos que o levaram a alugar sua própria empresa de secretários, mas até a publicação deste artigo conseguimos.
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