Senado aprova contratação de usinas a carvão até 2040

Com as do Ministério de Minas e Energia (MME), o Senado mostrou nesta quinta-feira, 16, a obrigatoriedade da contratação das usinas de carvão de Santa Catarina, a aprovação vem em um momento em que a força de transição e corte do uso de fósseis. Os combustíveis tornaram-se alvos globais. O assunto segue agora para aprovação presidencial.

A medida foi incluída em uma nota fiscal que primeiro criou um subsídio para baixar as taxas de força para pequenos vendedores na Câmara. Nos próximos anos, o governo terá que terceirizar a produção de usinas a carvão como força de reserva – usinas para as quais a demanda pelo sistema de energia elétrica teve que ser atendida.

A emenda da Câmara também decidiu prorrogar a autorização do complexo termelétrico Jorge Lacerda em Santa Catarina por 15 anos, mas esse segmento foi rejeitado por senadores.

Em seu relatório, o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), citou o esforço global para deter a geração de energia elétrica a carvão, e argumentou que isso merece ser feito de forma “estruturada” e lenta. “No Brasil, se nada for feito, será feito de repente. “Também menciona o governo pelo texto aprovado pelos deputados.

Por fim, gostaria de destacar que a equipe técnica do Ministério de Minas e Energia concordou com o texto aprovado pela Câmara dos Deputados, entendendo que se trata de uma comissão de transição para as determinações acordadas na COP 26 e que eles devem ter uma boa reputação até 2050″. diz o senador em sua opinião.

Táticas do economista Paulo Gala para investir bem em 2022

Para especialistas, a manutenção de incentivos para essa fonte de produção de energia implica diversos efeitos negativos, como a aliviação da competitividade do Brasil para outras nações e também as perdas para os consumidores, que terão que continuar pagando subsídios e energia mais cara.

Segundo o diretor executivo do Instituto E Transição Energética, Emílio Matsumura, a contratação obrigatória aumenta a pressão sobre as contas de luz dos consumidores, em situação de aumentos consecutivos devido a medidas de combate à crise hídrica e às previsões de subsídios aprovadas pelo Congresso em projetos de lei anteriores.

“Essa contratação feita dessa forma vai construir a conta de energia elétrica. Temos outras opções mais baratas. Essa opção não é feita por meio de leilão, mas é obrigatória por lei. Só este ano, nos últimos 12 meses, foram feitas as tabelas de preços da energia. “a construção aumentou 30% e isso já é pesado”, explicou.

De acordo com cálculos da Associação dos Grandes Consumidores industriais de Energia e Consumidores Livres (Abrace), a alteração deverá ter uma cobrança de R$ 840 milhões em relação ao ano para todos os consumidores. usinas de carvão. Em 2022, estão previstos R$ 907 milhões.

Outro impacto, segundo o especialista, seria o alívio na competitividade da economia brasileira. “Olhando para frente, o Brasil está muito bem posicionado para mercados emergentes relacionados a produtos de baixa emissão de gases de efeito estufa. Quando você caminha para uma menor renovabilidade na matriz, você acaba desperdiçando oportunidades, porque, basicamente, outros países clientes precisarão de produtos que emitem o mínimo possível”, diz.

O coordenador de atribuição do Instituto de Energia e Meio Ambiente (Iema), Ricardo Baitelo, está muito envolvido na expansão do uso de usinas de força térmica, chegará um momento em que as relações com a indústria também terão esse critério. que envolvem o desmatamento na Amazônia, mas também envolvem a não utilização de recursos fósseis”, diz.

impactos locais

A comissão também contempla a criação de um programa de transição energética para preparar a região catarinense para o fim da produção de carvão, um conselho será criado com representantes dos governos federal e estadual, pessoal e setor empresarial para traçar um “plano de transição justo”.

Baitelo diz que os efeitos sociais merecem fazer parte das discussões sobre o tema também, argumentando que os ajustes na matriz energética exigem o cuidado das famílias que vivem em atividades econômicas relacionadas ao carvão.

“Uma transição energética justa é imaginável na região sul. Tanto o Rio Grande do Sul quanto Santa Catarina têm vocações de energia renovável, com uma perspectiva muito maior de criar tarefas do que o carvão”, disse. “Queremos justificar esse plano, que horizonte de transição para essas tarefas e como elas serão financiadas, mas isso é totalmente contrário ao que está sendo discutido no Brasil e no mundo.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *