Temporais colocam 302 cidades em emergência no Brasil, e seca afeta 84

31/12/2021 11:12,atualizado 31/12/2021 11:25

As intempéries do clima mudaram a realidade de quase 400 cidades brasileiras. Enquanto os temporais colocaram cidades da Bahia, de Minas Gerais, do Piauí e Tocantins em estado de emergência, a seca severa afeta municípios de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.

As chuvas forçaram o governo da cobertura civil a reivindicar estado de emergência em 302 cidades. A pior situação está concentrada na Bahia e em Minas Gerais. Há 151 e 124 municípios em alerta, respectivamente.

Decretos emergenciais concedem aos municípios uma série de benefícios, como ajuda humanitária, movimentação de recursos e assistência no trabalho de recuperação urbana.

Na Bahia (foto destacada), o número de mortes por chuvas chega a 25, mais de 91 mil estão desabrigados ou deslocados. A cidade de Itapebi emitiu um alerta de ameaça de inundação e pediu aos cidadãos que deixassem suas casas e procurassem um porto seguro com a família, amigos ou escolas.

Em Minas, a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil contabiliza 2,6 mil pessoas desabrigadas e outras 11,3 mil desalojadas.

No Piauí, o governo do estado decretou situação de emergência na área que abrange o Território de Desenvolvimento Tabuleiros do Alto Parnaíba, que abrange três cidades: Uruçuí, Baixa Grande do Ribeiro e Ribeiro Gonçalves.

Lá, as cidades estão sofrendo após os níveis dos rios aumentarem devido às fortes chuvas nos últimos dias. Ao menos 12 famílias estão desalojadas e três, desabrigadas.

No Tocantins, as prefeituras de Ipueiras e São Miguel publicam decretos de emergência por causa das enchentes. Elas se juntam a Miracema e Paranã, que já contavam com medidas semelhantes.

Segundo a Defesa Civil tocantinense, 147 pessoas foram afetadas pelas enchentes. Em todo o estado são, pelo menos, 32 municípios monitorados.

No Sul do país, o revés climático é outro. A estiagem tem penalizado moradores de ao menos dois estados. Em Santa Catarina, oito cidades estão com rios em situação de emergência. Outros 10 municípios têm rios em condição de alerta.

Lá, a falta de chuva causa prejuízos para o agronegócio, há revezamento no abastecimento e aumento da preocupação com as queimadas em áreas de vegetação.

A situação se repete no Rio Grande do Sul, onde 76 municípios têm decretos de situação de emergência publicados devido à seca severa.

O verão de 2021 no estado é marcado pelo fenômeno La Niña, que resulta em pouca chuva e temperaturas muito acima da média.

O mês de janeiro reserva um alívio para a estiagem em muitas áreas do Sul do Brasil. Espera-se aumento da chuva, inclusive substancial, em algumas áreas dos três estados do Sul. As informações são da agência MetSul Meteorologia, site parceiro do Metrópoles.

A perspectiva é de que vários municípios possam até terminar janeiro com chuva acima dos valores históricos do mês. A maior probabilidade de chuva acima da média vai se dar em pontos do Norte do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina e o Paraná.

Nos primeiros dias de janeiro de 2022, a convergência dos ventos sobre o Brasil vai forçar a concentração de ar úmido sobre parte do Sudeste e do Centro-Oeste do Brasil.

A situação é preocupante porque serão dias com ocorrência de várias horas com chuva moderada a forte. Por isso, grandes volumes de água devem ser acumulados no solo, nos rios e nas cidades.

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