As compras de leite cru por meio de instituições que operam sob alguma forma de inspeção de aptidão federal, estadual ou municipal totalizaram 6,19 bilhões de litros no 3º trimestre, 4,9% são minimizadas desde o 3º trimestre de 2020 e 6,1% acumulam desde o início do trimestre de 2020. Esse ano.
As compras de leite no terceiro trimestre de 2021 foram 6,1% maiores do que no trimestre atual (Foto: Getty Images)
O conhecimento vem da última publicação de pesquisas trimestrais sobre abate de animais, produção de leite, couro e ovos de aves, divulgadas quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A empresa pressiona que “o setor tem um comportamento cíclico, no qual o terceiro trimestre mostra uma recuperação em relação ao trimestre anterior”. Apesar disso, a aquisição de leite registrou a menor ingestão para o terceiro trimestre desde 2016. O consumo foi agosto, com 2,080 milhões de litros, 5,2% menor que o mesmo mês do ano passado, e julho foi o mês de menor atividade com 2,040 milhões de litros, 5,0% a menos na mesma comparação.
“Insumos mais elevados, somados à dificuldade de transferência de preços devido ao enfraquecimento da demanda, afetaram o setor no trimestre. Além disso, situações climáticas adversas comprometeram a origem do produto”, diz a nota publicada pelo IBGE. milhões de litros de leite arrecadados em todo o país vêm de descontos registrados em 16 dos 26 estados estudados pelo IBGE.
“As quedas ocorreram em Minas Gerais (-178,86 milhões de litros), Paraná (-51,97 milhões de litros), São Paulo (-48,10 milhões de litros), Goiás (-34,39 milhões de litros) e Rondônia (-21,47 milhões de litros)”, diz a nota do IBGE.
Leia mais leite no site da Globo Rural
Minas Gerais continuou dominando a aquisição de leite, com 23,4% da captação nacional, seguida pelo Rio Grande do Sul (15,1%) e Paraná (14,6%).
Os curtumes estudados por meio da Pesquisa Trimestral de Couro obtiveram 7,37 milhões de peças de couro no 3º trimestre, uma baixa de 10,4% em relação às adquiridas ao mesmo tempo em 2020 e 2,2% em relação ao trimestre de 2021. “Situação influenciada pela diminuição do abate de animais de fazenda, especialmente em setembro, quando foram compradas 2,06 milhões de peças, 23,5% a menos do que no mesmo mês do ano passado”, diz a nota divulgada pelo IBGE.
A comparação entre o 3º trimestre de 2020 e 2021 indica uma substituição negativa de 854,38 mil peças no total adquirido por meio de estabelecimentos, provenientes de descontos em 11 dos 19 estados que tiveram curtumes elegíveis para o universo de pesquisas do IBGE.
Os destaques foram Rondônia (-193,33 mil peças), Mato Grosso (-189,29 mil peças), Mato Grosso do Sul (-173,62 mil peças), Rio Grande do Sul (-168,28 mil peças), Paraná (-130,44 mil peças) e São Paulo (-31,49 mil peças); por outro lado, tem aumentado em aquisições no Pará (29,44 mil peças), informou o IBGE.
Mato Grosso continua líder no recebimento de porções de couro bruto para processamento, com 16,7% da participação nacional, seguido por Mato Grosso do Sul (12,5%) e São Paulo (11,9%).
Finalmente, a produção de ovos de aves atingiu a marca de 1 bilhão de dúzias no terceiro trimestre, queda de 1,8% em relação ao mesmo período de 2020 e de 1,5% em relação à produção na época do trimestre deste ano. trimestre e para a antiga série da pesquisa, iniciada em 1987, disse o IBGE.
Assim como em 2020, em 2021, o mês com maior produção do trimestre de agosto, com 337,05 milhões de dezenas, a quinta maior produção mensal registrada, 1,3% menor que a produção do mesmo mês do ano passado, recorde na Série Velha. Setembro é o período de produção mais fraco, com 329,63 milhões de dezenas, 2,3% a menos que o mês equivalente de 2020″, diz a nota do IBGE.
Comparando o 3º trimestre com o mesmo de 2020, a queda na produção de 18 bilhões de dúzias de ovos deve-se a descontos em 16 dos 26 estados com fazendas incluídas na pesquisa. “Os maiores descontos ocorreram em São Paulo (-12,99 milhões de dúzias). , Minas Gerais (-5,66 milhões de dezenas), Goiás (-4,24 milhões de dúzias e Espírito Santo (-3,53 milhões de dúzias) “, aponta a nota do IBGE.
Em contrapartida, foram observados picos de produção expressiva no Ceará (4,90 milhões de dúzias), Mato Grosso do Sul (3,33 milhões de dúzias) e Bahia (2,88 milhões de dúzias). “Os três já haviam se destacado com aumentos entre anos na última publicação, referentes ao trimestre do momento”, diz a nota do IBGE.
Responsável por 28,2% da produção nacional no 3º trimestre, o estado de São Paulo continua sendo o principal produtor de ovos, apesar da queda de 4,4% entre 2020 e 2021, registrando um aumento de 4,2% até o trimestre do momento. Paraná, responsável por 9,2% da produção nacional, Espírito Santo, com 8,7%, e Minas Gerais, com 8,5%.