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A média móvel dos casos notificados de COVID-19 aumentou 111% no Brasil em duas semanas, segundo o conhecimento coletado até agora através do consórcio de veículos de imprensa, o índice passou de pouco menos de 3,5 mil para 7,4 mil, chegando a um ponto a esse Embora o indicador permaneça bem abaixo do pico da pandemia, quando se estabilizou acima de 30 mil, os especialistas consultados pelo Estadão apontam que o acúmulo pode implicar uma piora do cenário.
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Em parte, é concebível que a variação ocorra porque os sistemas do Ministério da Saúde estão voláteis desde o início de dezembro, o que tem causado um bloqueio de conhecimento, mas a expansão das internações por covídeos em alguns estados e os percentuais de testes positivos em laboratórios corroboram isso. as análises segundo as quais a evolução da média das instâncias não é isolada. A principal causa, segundo especialistas, pode ser apenas o avanço no país da variante Ômicrón, considerada mais contagiosa.
“O (pedido de) exames, positividade, sintomas, suspeita, internação está aumentando”, alerta Marcio Bittencourt, epidemiologista do Centro de Pesquisa Clínica e Epidemiológica do Hospital Universitário da USP. Segundo ele, é até imaginável que o micron já corresponda à “maioria” dos casos. No entanto, a baixa sequência genética, somada ao apagão do conhecimento de aptidão, dificulta a percepção do cenário existente como deveria ser.
Morte
Embora a média móvel de casos de covid no país tenha aumentado 111% em relação a duas semanas atrás, o número de mortes caiu 12% no mesmo período. Além dos efeitos da vacinação, que impedem que a doença progrida para condições graves, Bittencourt acredita que isso é semelhante ao fato de que as infecções começaram a se acumular há cerca de duas semanas. “Ainda não tivemos tempo de ver o efeito sobre as mortes”, diz o epidemiologista.
A indicação, por enquanto, é realizar ações de proteção, como o distanciamento e a disfarçação. “É vital diminuir os perigos que enfrentamos”, diz Isaac Schrarstzhaupt, coordenador da Rede de Análise Covid-19, que reforça a importância de proceder à adoção de medidas não farmacológicas, inclusive para envolver epidemias de gripe. “Vemos um acúmulo de sintomas que estão lá e não temos um acompanhamento epidemiológico para distinguir”, explica.
Sem dados oficiais, basicamente do Sivep-flu, que monitora casos leves de covídio, diz ele, não está claro se há um surto de Ômicron combinado com um de gripe. O que podemos saber, reforça o cientista, é que a manifestação de sintomas e internações por doenças semelhantes à gripe está aumentando, por exemplo, Schrarstzhaupt destaca o acúmulo de internações por problemas respiratórios, especialmente no Rio e em São Paulo, bem como a expansão de casos de covid nos estados do Norte.
Difusão
Infectologista e pesquisador da Fiocruz, Julio Croda explica que, quanto à Delta, as novas variantes “vêm primeiro no serviço pessoal”, pois têm sucesso naqueles que viajaram para o exterior e têm maior poder aquisitivo. Então, quando há transmissão de rede, como já acontece com a Ômicron, eles têm um efeito sobre os sucessos da rede pública.
“Sabemos que o número de clínicas aumentou, que tem mais casos. Isso é apontado pelos próprios laboratórios, como Dasa e Fleury, assim como o Hospital (Albert) Einstein”, explica o pesquisador. No entanto, não coletou esses dados do setor pessoal de forma unificada, o que dificulta a leitura mais, pois deve ser o que está acontecendo hoje.
O Ministério da Saúde informou em nota que na semana passada as plataformas E-SUS Notifica, SI-PNI e Conecta SUS foram reinstaladas, o que permite a inclusão do conhecimento por meio de estados e municípios, de acordo com o arquivo, o conhecimento publicado em 10 de dezembro ainda não está nas plataformas, porém, estará disponível para consulta assim que a integração do conhecimento for restaurada. O ministério não estimou quando isso acontecerá.
Fonte: Revista Review
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