Litígio no STF para a presidência da AL continuará em 2022

O ano de 2022 começa com a continuação da guerra silenciosa no Supremo Tribunal Federal (STF) entre o atual presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Max Russi (PSB), e o primeiro secretário, Eduardo Botelho (DEM), para ver quem vai encerrar esta legislatura em ritmo do Poder Legislativo de Mato Grosso.

 

A ação direta de inconstitucionalidade (ADI), que tramitou recentemente no STF, só pode anular a eleição de Max Russi e trazer Botelho de volta à presidência da Casa de Leis.

 

A ADI está fora da consulta virtual do Plenário desde 22 de outubro, após o relator, ministro Alexandre de Moraes, pedir para ser destacado e eliminado da pauta, e ainda não há previsão de regressão para julgamento.

 

O protesto começou em fevereiro do ano passado, quando Moraes concedeu uma ordem judicial para suspender as eleições que renovaram Botelho pelo terceiro mandato consecutivo em 2020. Após a decisão, o conselho tomou a decisão de realizar outra eleição, elegendo Max Russi como presidente e Botelho. como primeiro secretário. Ao final, em consulta virtual ao plenário, o ministro Alexandre de Moraes manteve o acordo que cancelou as eleições do ano passado.

 

No entanto, o ministro Gilmar Mendes abriu uma divergência, argumentando que a medida só merece ser implementada após a publicação da sentença. Ou seja, “proteger a formação do Conselho da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso eleito para a consulta ordinária de 06/10/2020”. Ele foi seguido pelo ministro Ricardo Lewandowski.

 

Gilmar Mendes chegou a pedir uma revisão do procedimento após a votação, fato que ocorreu após Max Russi pedir uma reunião com o decano do STF, por meio do megaempresa Eraí Maggi (PP), fato que irritou Botelho, que também procurou a ajuda do senador Jayme Campos (DEM). Mesmo com a assembleia, Mendes entregou o procedimento preservando seu voto. Logo depois, Alexandre de Moraes o retirou da agenda.

 

Outra coisa que colocou Russi e Botelho em rota de colisão foi o fato de que o procurador da Assembleia entrou com um recurso para proteger o mandato de Russi como presidente, alegando que a própria Assembleia já havia alterado a Constituição estadual, o que faria com que a ADI perdesse seu propósito.

 

Para Botelho, Russi usaria a disposição do Parlamento estadual a seu favor. Max Russi respondeu botelho afirmando que a questão é da força legislativa de Mato Grosso.

 

Em seguida, o PSB e o DEM apresentaram um pedido de “amicus curi” para acompanhar o processo e proteger seus membros. Embora os dois afirmem que não têm conflito, as cenas, o que se diz é que o clima entre eles é um clima de desconfiança.

 

Afinal, quem sair vitorioso dessa disputa jurídica terá mérito na disputa eleitoral de 2022, dado o peso da presidência da Assembleia Estadual.

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