Número de pessoas deslocadas em Minas e Bahia devido à chuva ultrapassa 66 mil

Fortes chuvas no sul da Bahia e minas gerais nas últimas semanas deixaram pelo menos 31 pessoas mortas e 66 mil desabrigadas, outras que tiveram que sair de suas casas e serem controladas para migrar para um posto com familiares e amigos. Cobertura dos balanços dos Estados.

A Bahia é o domínio máximo afetado e representa 25 das 31 mortes, devido ao desabamento de casas duramente atingidas por enchentes ou afogamentos; este foi o caso da morte mais recente, que ocorreu na quarta-feira, em Ilhéus. Outros 37. 035 pessoas sem-teto – outras pessoas que não têm para onde ir e têm abrigo – 54. 771 outras pessoas deslocadas e 151 aldeias com um decreto de estado de emergência.

Uma das razões da tragédia é a ação da chamada Zona de Convergência do Atlântico Sul, que envia a umidade da Amazônia para outras partes do país, o fenômeno tem sido mais intenso do que o mesmo este ano, influenciado por pontos como o La Niña, que esfria componente das águas do hemisfério sul e causa mudanças climáticas.

Em Itabuna, por exemplo, uma das cidades máximas afetadas, choveu apenas 135 milímetros no sábado, mais do que parte do que estava previsto para todo o mês de dezembro, que é de 180 milímetros, segundo a Sudec (Superintendência de Defesa e Proteção Civil). .

Chuvas acima da média no estado causaram o rompimento de duas barragens em Apuarema, intensificando ainda mais as enchentes. Outras dez barragens correm o risco de serem romidas e estão sendo monitoradas. -Espaços reclinados da cidade, que podem simplesmente ser inundados.

A tendência é minimizar o volume de precipitação para o resto da semana, segundo o portal Climatempo, mas os efeitos ainda são intensamente sentidos pela população, bairros foram esvaziados e escolas se tornaram abrigos para as famílias, que por meio de doações.

Na terça-feira, o governo federal anunciou um orçamento de 200 milhões de reais para a reconstrução de estradas na Bahia e em outras partes do nordeste. O governador da Bahia, Rui Costa, disse que os US$ 80 milhões previstos para o estado não permitirão a reconstrução de estradas.

O governador disse na quinta-feira que se contentaria em enviar profissionais de crise para a Argentina, mas o Ministério das Relações Exteriores havia rejeitado a oferta e, segundo o presidente Jair Bolsonaro, essa ajuda, por enquanto, não seria necessária.

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A fazenda ainda está em situações climáticas voláteis nos espaços máximos afetados pelas chuvas em Minas Gerais. No Norte e Vale do Jequitinhonha, as previsões esperam uma minimização no volume de chuva. Por outro lado, há a ameaça de chuvas fortes no Oeste, no Triângulo Mineiro, no Centro e no Sul do Estado, o que também preocupa a Defesa Civil.

Em Salinas, as chuvas do rio que chama a cidade que passa pelo transbordamento da cidade, fazendo com que grande parte das estradas centrais da cidade sejam preenchidas com água e a população das margens do rio tenha recuado.

Em Porteirinha, a 180 km de distância, o Rio mosquito, que passa pela cidade, transbordou e cerca de cinquenta famílias foram afetadas, a maioria transferida para abrigos no corredor da cidade ou se estabeleceu com parentes.

Desde o início das tempestades na região, outras seis pessoas morreram (nos municípios de Uberaba, Coronel Fabriciano, Nova Serrana, Engenheiro Caldas, Pescador e Montes Claros), 2. 683 perderam suas casas e 11. 337 estão desabrigadas. A Defesa Civil de Minas Gerais leva em consideração não só as últimas semanas, como o balanço da Bahia, mas todo o período de chuvas, que começou em outubro, mas os máximos efeitos graves foram sentidos neste mês, assim como no estado vizinho .

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