“A assistência técnica será reforçada com um fundo expresso para o setor”

Criada em 2007, esta segunda-feira (12/06) marca o Dia Nacional de Extensão Rural, data que marcou a criação do primeiro serviço de assistência técnica e extensão rural (Ater) do país, a Associação de Crédit et d’Assist Rurale (Acar), de Minas Gerais, em 1948. Naquela época, a população rural representava cerca de 80% da população.

A assistência técnica prestada por meio de órgãos públicos é importante, basicamente para o círculo de familiares agropecuários, mas o serviço no Brasil tem encontrado dificuldades, disse o presidente do conselho de administração da Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer). Nivaldo Moreno de Magalhães, 72.

Agricultura familiar. O segmento é um dos principais beneficiários da extensão técnica e rural pública do país (Foto: Elza Fiúza/Agência Brasil)

Em entrevista ao Globo Rural, ele ressalta que não há orçamento expresso para assistência técnica e extensão rural, como o Plano Safra, e lembra que, mesmo durante a pandemia, a assistência prestada por meio de equipe de extensão aos produtores rurais não tem sido suficiente. detidos, mesmo que algumas adaptações tenham sido obrigatórias devido a medidas aconselhadas pela Organização Mundial da Saúde.

“O que temos feito foi usar a geração para nos ajudar no nosso trabalho. Quem quer no usuário ficou, mas com todo o cuidado aconselhado através da Organização Mundial da Saúde (OMS) e outras atividades foram para o ambiente virtual”, concluiu. problemas, destacando que a falta de conectividade em muitas partes do país impede uma maior digitalização da assistência técnica e da extensão rural.

Leia entrevistas no site da Globo Rural

Para Magalhães, entre as principais situações de demanda existente por assistência técnica pública estão a renovação de pessoal e a falta de recursos, que avalia que o governo federal não está priorizando a questão, diz que os governos estaduais já investem mais de R$ 3 bilhões por ano, porém, a UE nem sequer aplica R$ 200 milhões. “Só teremos um verdadeiro fortalecimento do Ater quando um fundo for criado para o setor”, disse ele, referindo-se à comissão em curso no Congresso Nacional, que fornece para a mudança. 2% dos recursos do sistema governamental para a agricultura.

GR: Como são mantidos os 27 conjuntos de assistência técnica e extensão rural do país?NM: São instituições estatais, administradas pelos estados. Alguns programas controlados têm recursos do governo federal e também há acordos de cooperação técnica com os municípios. Os estados de Santa Catarina e Minas Gerais são os mais evoluídos em termos de assistência técnica e extensão rural, os estados do Norte e Nordeste ainda querem um Ater inteligente, nossa equipe de extensão tem uma formação variada, já que a extensão rural é uma escola informal que atua em todos os setores da propriedade Além da assistência técnica, com recomendação de produção, temos recomendação em marketing, implementação de políticas públicas, atendimento a comunidades clássicas, recomendação em agroindustrialização, economia habitacional, progressão de políticas positivas, como corrida com mulheres, recomendação sobre segurança alimentar, entre outras atividades.

GR: Qual é o papel da Associação Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater), criada em 2014 NM: O Anater criado para, em tese, atualizar os propósitos da antiga Embrater na década de 1990 o orçamento e a definição de seu verdadeiro papel, hoje opera transferindo recursos públicos de sistemas governamentais para entidades públicas e pessoais da Ater.

GR: Em 2020, o orçamento da Anater é de R$ 79 milhões e este ano cresceu para R$ 81 milhões NM: Esse orçamento está longe de ser genuíno, porém, a empresa já está começando a apresentar sintomas de que pretende desempenhar seu papel genuíno no fortalecimento do círculo. de parentes agrícolas.

GR: Qual foi o efeito da pandemia nas instalações de assistência técnica e extensão rural?NM: Public Ater não deixou de servir. O que temos feito foi usar a geração para nos ajudar em nosso trabalho. Essas facilidades que necessitam no usuário foram mantidas, mas com todo o cuidado aconselhado através da Organização Mundial da Saúde (OMS) e outras atividades. Foi movido para o meio virtual. Além disso, intensificamos o auxílio do fabricante que também teve que se reinventar e começar a fazer entregas, promovendo através de aplicativos. Foi o público Ater que guiou os pequenos fabricantes para que eles não perdessem sua renda.

GR: Quais foram os avanços e contratempos do Ater nos últimos anos?NM: Avançamos na realização de concursos públicos em alguns estados, como o Ceará, além da reestruturação da Emater Goiás e da criação da Empaer-PB, entre outros. Também foram feitos avanços na virtualização da qualificação e modernização dos procedimentos, na reversão das tentativas de desestabilizar os funcionários da Ater, como está acontecendo no Rio de Janeiro, na tentativa de extinção em São Paulo e Minas Gerais, felizmente as Assembleias Legislativas estão prestando atenção.

GR: Quais são as situações mais exigentes de Ater?A assistência técnica virtual é eficaz em um país que não tem sinal web no número máximo de domicílios rurais e não tem escolaridade virtual para muitos pequenos produtores?Quantos são atendidos através dessa assistência virtual da NM: As situações exigentes são para renovar e ampliar a força de trabalho e enfrentar a falta de precedência dada à Ater através do governo federal. Só podemos pensar em ter um Ater virtual quando temos uma Internet de qualidade. É altamente improvável que quantifiquemos o número de outras pessoas atendidas hoje.

GR: O programa brasileiro Ater é promovido por qualquer outro país?Como fazer NM: O Ater brasileiro já alcançou 70 anos de estilos de vida no país. Motivamos outros países, especialmente na América do Sul. A melhoria requer a injeção de recursos com políticas para a Ater através do governo federal. Os governos estaduais já investem mais de R$ 3 bilhões por ano, mas o investimento do governo federal não chega a R$ 200 milhões. Só teremos um verdadeiro fortalecimento da Ater quando houver um fundo para o setor. O Senado aprovou uma nota fiscal (790/2015) que destina pelo menos 2% dos recursos dos sistemas agrícolas do governo para ajudar os produtores, foi enviada à Câmara dos Deputados, é pacífica que apesar de tudo aparecer. Só podemos esperar pela aprovação e sanção.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *