Seis meses após a morte de Kathlen Romeu, grávida de 24 anos, a Polícia Militar fornece os efeitos da investigação.
Amigos de Kathlen e o círculo de parentes se reúnem nesta quinta-feira (9) em um ato em frente ao MP-RJ para pedir respostas.
Brasil de fato
Seis meses após a morte da designer de interiores Kathlen Romeu, a polícia ainda não forneceu os efeitos finais da investigação. A garota de 24 anos, grávida de 14 semanas, foi baleada com um rifle durante uma ação da polícia militar na rede. de Lins de Vasconcelos, na zona norte do Rio de Janeiro. O caso teve um impacto maravilhoso na imprensa e nas redes sociais.
Na tentativa de pedir respostas, os amigos de Kathlen e o círculo de parentes estão reunidos nesta quinta-feira (9) em um ato perante o Ministério Público do Rio (MP-RJ) para pedir o andamento das investigações e a punição dos autores do disparo.
Segundo o pai de Kathlen, Luciano Gonçalves, disse em entrevista ao portal G1, há um jogo de tensão através do governo no caso.
“A reconstituição do caso foi realizada em julho e até hoje não há resposta. Quando os policiais assassinos (DH) são interrogados, eles dizem que estão esperando o resultado. A acusação entra em contato através do centro da vítima, mas quando perguntamos. “perguntas, eles dizem que estão esperando por HD. Estamos perdendo a esperança no meio dessa agonia, neste jogo de empurra. “
De acordo com o G1, a polícia está analisando fotografias recebidas através do trabalho do Ministério Público e espera encerrar a investigação este mês, dos 12 parlamentares que patrulharam o local naquele dia, seis participaram da simulação com os rostos cobertos. Eles trocaram tiros com bandidos escondidos em um beco, no entanto, a avó de Kathlen, que com ela, diz que não há confronto.
Fonte: BdF Rio de Janeiro
Editado por: Mariana Pitasse
Histórico
Uma ação por meio de policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) de Lins, na zona norte do Rio de Janeiro, na tarde de terça-feira (8), resultou na morte de uma jovem de 24 anos.
Kathlen caminhava pela rua com sua avó perto da barraca conhecida como Beco da 14 quando a troca de tiros entre a polícia e os criminosos começou. A jovem resgatada e levada por policiais para o Hospital Salgado Filho de Méier, na região norte, no entanto, não resistiu ao ferimento.
Em nota, a polícia militar disse que não havia operações em andamento, mas estavam patrulhando a UPP quando o carro foi atingido.
Em entrevista à TV Globo na manhã de quarta-feira (9), o pai de Kathlen disse que há um mês ele tirou a filha da comunidade, onde mora a avó, por causa da frequência de tiroteios no local.
“Noventa e nove% da rede são sábias. A mesma operação que constantemente na nossa região não a tem na zona sul, eu a reprimi por causa da violência. Minha filha é a mais especial da minha vida. Uma pessoa sábia e sábia”, disse o pai de Kathlen.
repercussão
Nas redes sociais, a hashtag #Kathlen tem sido um dos principais temas discutidos em todo o Brasil, com repercussão entre políticos e artistas. Franco disse que se lembra de sua irmã, a vereadora Marielle Franco, que foi executada em março de 2018 no Rio Comprido, no centro do Rio. região.
“Eu não conseguia dormir por quase nada pensando na família de Kathlen. Não pude deixar de pensar na primeira noite sem minha irmã. Então eu percebo que fatídica para o IML (Instituto de Medicina Legal) que eu tinha que fazer. Kathlen usou o dela. Dormir depois do sonho é interrompido. Que dor! escreveu Anielle.
Demonstração
Uma manifestação em frente ao Palácio Guanabara, sede do governo estadual, em Laranjeiras, zona sul da capital, está marcada para quarta-feira (9), às 18h O protesto se opõe à política de segurança que vem sendo implementada através do governador Cláudio Castro (PSC) na pandemia.
A organização do evento recomenda que todas as pessoas usem máscara e carreguem gel de álcool para higiene das mãos. No apelo ao protesto, os organizadores lembraram que o governo havia desrespeitado a decisão da Suprema Corte que impedia movimentos policiais em comunidades pandêmicas.
“Leve sua vela, seu signo, sua dor e sua revolta!Vamos encher o Palácio Guanabara com símbolos que constituem a política de morte que este governo produz todos os dias em nossas favelas e subúrbios. O governador Cláudio Castro e sua polícia entraram em confronto com o STF e não cumpriram a medida cautelar de adiar operações policiais no estado do RJ. “
Editado por: Eduardo Miranda
Funcionário da PS:
Arte fotográfica: “Kathlen Romeo”