Costa e Rio frente a frente para as eleições

O PS e o PSD disputarão a vitória nas próximas eleições legislativas. Se as eleições fossem realizadas hoje, António Costa (35,4%) estaria apenas dois assuntos à frente de Rui Rio (33,2%), de acordo com uma votação da Aximage para o JN. A bipolarização do DN e TSF. La é evidente, com o bloco central concentrando quase sete em cada dez eleitores. Mas a maioria absoluta é uma miragem: 68% dos entrevistados não acreditam que isso seja possível. Apenas um partido resistiu à pressão esmagadora dos social-democratas em dezembro: a CDU subiu ligeiramente um ponto (5,1%), todos os outros estão em baixa.

Seis semanas antes das eleições, o país político tem um empate técnico, na verdade, as duas questões que separam socialistas e social-democratas fazem parte da “margem de erro” (que nesta pesquisa seria equivalente a 3,44%). Deve-se dizer que estamos em um impasse. As projeções de hoje não serão os efeitos de 30 de janeiro. O que temos, por enquanto, são tendências, que as próximas semanas podem aprofundar ou até mesmo cancelar.

PSD é ativado

A tendência mais significativa, que afeta todos os partidos, é a do PSD, seja quando comparamos com o resultado da votação de novembro (agora são mais de 8,8 pontos percentuais), ou quando comparamos com os efeitos das eleições legislativas de 2019 (acumulação de 5,4 pontos). A vitória de Rui Rio à direita acaba por ser a causa dessa explosão, embora um percentual moderado do eleitorado social-democrata favoreça António Costa em atributos como a concorrência (20%). e até considera que ele seria um primeiro-ministro mais velho (16%) do que Rui Rio, como lemos na votação publicada ontem.

Outra tendência, que se cruza com o passado, e fornece uma nota adicional de expectativa em relação à luta pelo primeiro lugar, é a queda do PS. Os socialistas estão 3 números abaixo em relação ao mês passado e um ponto abaixo em relação ao mês passado. E, desta forma, um mérito de 14 temas sobre os social-democratas em novembro, e quase nove tópicos em 2019, se resume aos dois temas discutidos acima, sejam cíclicos ou estruturais, veremos nos Novos Estudos de Opinião. O mérito da mídia, nos próximos dias, continuará pertencendo a Rui Rio, que sediará o congresso de Santa Maria da Feira na tentativa de prolongar a maré emergente.

Bloco de concreto

Mesmo com as perdas relativas dos socialistas, alguma outra tendência paira no horizonte, o que pode ter um efeito sobre os arranjos de governança de longo prazo. Um fato político, está se fortalecendo (é avassalador nas regiões mais ao norte). O peso combinado de PS e PSD é de quase 70%. São seis questões a mais do que no mês passado e quase cinco a mais do que em 2019.

A convocação de um voto útil, seja de António Costa (quando pede uma maioria reforçada e sólida) ou de Rui Rio (quando diz que a direita tem apenas uma dúzia de votos) está valendo a pena. Com exceção da CDU, os outros partidos parlamentares estão se esgotando até novembro Se a comparação for feita com a legislação mais recente, a tendência é diferente: BE (7,3%) e CDU (5,1%) estão em perdas, assim como o NAP (2,5%) e o CDS (1,3%), mas o chamado novo direito, ou seja, Chega (6,2%) e a Iniciativa Liberal (3,7%) podem crescer.

esquerda para a direita

Se os efeitos da projeção se repetissem nas urnas (e nas seis semanas restantes de campanha, somando os debates entre todos os candidatos, deixassem espaço suficiente para muitas mudanças), haveria também um novo equilíbrio de forças entre e dentro. dos dois blocos clássicos. Desde o início, à esquerda, no PS, não bastava o de um dos antigos parceiros do dispositivo, seria obrigatório ter os dois, sem lacunas.

À direita, a matemática parlamentar seria ainda mais complexa. Se a exclusão de Chega for confirmada, o direito aumentaria em 38,2%. É um pouco mais do que o PS, mas muito menos do que a esquerda (47,8%). Embora Rui Rio tivesse a direita radical, ele teria 44,4%. E em um cenário ainda mais fantasioso, pelo menos neste momento, se o PAN subisse, ainda seria um ponto percentual do trio à esquerda.

Quem vai ganhar?

53% A maioria dos entrevistados que o vencedor mais provável das eleições de 30 de janeiro será o PS, mas deve-se ter em mente que este resultado é em grande parte baseado no otimismo do eleitorado socialista (87%), dado os segmentos partidários; dos que vivem no domínio metropolitano de Lisboa (63%), se o ângulo é a geografia; e aqueles com mais de 65 anos (68%), quando a pesquisa se concentra em faixas etárias.

A divulgação de 25% da pesquisa provavelmente substituirá as percepções, mas na época em que foi redigida (9 a 13 de dezembro), apenas um quarto do eleitorado acreditava em uma vitória do PSD. Mesmo os que elegeram os social-democratas não estavam muito confiantes: 57% acreditavam na vitória de Rui Rio, mas 32% apontaram o dedo para António Costa.

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