O fracasso do interrogatório foi a origem da nulidade da sentença de um dos crimes que mais surpreenderam o país nos últimos anos: a morte do filho Bernardo Boldrini, em 2014, no Rio Grande do Sul. tomará a decisão de appel. la.
Leandro Boldrini é o culpado por ordenar o assassinato do próprio filho. Bernardo morreu em abril de 2014 de overdose de drogas e foi enterrado em um poço em um matagal próximo a Três Passos, noroeste do Rio Grande do Sul.
Além de Leandro, a sogra Graciele Ugulini condenou a amiga Edelvânia Wirganovicz aos 22 anos, e seu irmão Evandro a nove anos de prisão, mas ele já está em liberdade condicional.
A sentença de 33 anos e 8 meses para o pai de Bernardo, por homicídio qualificado quádruplo, ocultação de cadáver e falsidade ideológica, anulada na última sexta-feira (10) pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) porque, no julgamento, em 2019, a sentença permitiu que um promotor fizesse perguntas mesmo após o réu informar que permaneceria em silêncio.
“O promotor não só fez perguntas, fez declarações, realizou um debate unilateral com o réu que havia expressado o direito de permanecer em silêncio. Isso inicialmente causou danos maciços aos meninos no processo criminal”, disse ele. Rodrigo Veras, advogado de Leandro.
Os juízes confirmaram as condenações dos três réus.
A nova data do julgamento do pai de Bernardo é um enigma, pode ser explicado quando não há mais chance de recursos, o que pode levar meses ou até anos.
A reportagem entrou em contato com amigos próximos e com o círculo de parentes de Bernardo, no entanto, eles optaram por não comentar a decisão.