Estados do Sul buscam apoio federal para minimizar impactos da seca na região

Publicado em 01/03/2022

Nesta segunda-feira, 3, os secretários de Agricultura dos 4 estados participaram de uma assembleia virtual com o secretário de Política Agrária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SPA/Mapa), Guilherme Soria Bastos Filho, para atender as demandas.

“Essa assembleia é resultado de uma troca verbal que tivemos com a ministra Tereza Cristina na semana passada, quando relatamos as dificuldades que enfrentamos através dos fabricantes catarinenses. Orientamos nossos movimentos para racionalizar os decretos de emergência dos municípios e também a elaboração dos relatórios. Nosso maior pedido ao Ministério da Agricultura é a criação de um crédito emergencial para os fabricantes que perderam sua renda”, disse Altair Silva, secretário de Agricultura, Pesca e Desenvolvimento Rural de Santa Catarina.

Na Saúde Catarina, as regiões do Extremo Oeste, Oeste e Centro-Oeste são as mais afetadas, a média de chuvas existentes nesses locais é de 20, 31 e 46 milímetros, respectivamente, e a média esperada seria de cerca de 150 mm. É o rompimento da safra de milho, seja grãos de milho ou silagem, que deverá ter efeito direto nas cadeias produtivas de carne e leite.

O secretário Altair Silva explica que, no Oeste Selvagem, a safra esperada de milho deverá ter um alívio de até 50% e que as expectativas de colheita do Estado já estão reduzidas.

“Esperávamos que uma safra fosse difundida novamente com 2,7 milhões de toneladas colhidas, já estamos no número de uma e talvez nossa colheita não ultrapasse 1,9 milhão de toneladas. Isso afeta diretamente o setor de produção de carne e leite, sem mencionar a perda dos produtores de grãos. “

Até o momento, o estado conta com 67 municípios com decretos emergenciais emitidos ou a serem emitidos e 1. 500 famílias rurais que perderam sua fonte de renda devido à seca, basicamente produtores de grãos e silagem.

Em outros estados do Sul, o cenário é semelhante. Segundo o secretário de Agricultura e Abastecimento do Paraná, Norberto Ortigara, as perdas calculadas são multimilionárias, basicamente no cultivo de soja, milho e feijão.

“Estávamos correndo com uma safra de 21 milhões de toneladas de soja, hoje já reduzimos a espera para treze milhões de toneladas e esse símbolo tende a ter uma evolução pior. No milho a situação é ainda mais preocupante. O Estado pretendia colher 4,2 milhões de toneladas e reduziu a estimativa para 2,4 milhões de toneladas. Existem 144 municípios no Paraná com decretos ou sinais para fatorar decretos de emergência. No Rio Grande do Sul, 110 municípios estão preocupados.

No final desta semana, outras assembleias serão realizadas com a equipe técnica do Ministério da Agricultura para proporcionar os movimentos para que produtores rurais tenham sofrido perdas por falta de chuvas. O governo federal também está contemplando a opção de uma escala. através da ministra Tereza Cristina para os estados do Sul.

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