A ofensiva do tipo ransomware, que exige o pagamento de algum tipo de resgate em troca da recuperação da fórmula, alegou através do Grupo Lapsus$, a mesma organização que em dezembro assumiu o ataque ao Ministério da Saúde e ao aplicativo ConnectSUS.
Em artigo de opinião publicado no jornal Folha de S. Paulo, o especialista Ronaldo Lemos explicou que o impacto desse tipo de ataque é devastador. Segundo ele, esses movimentos se tornaram uma operação profissionalizada, com um “chamado”. Centro “disponível 24 horas por dia para a vítima tocar nos infratores.
Os autores do ataque hacker conquistaram o sistema interno da empresa portuguesa, comprometendo a comunicação entre os trabalhadores e a operação de equipamentos usados para a produção de programas de televisão, e controlados para desmantelar o Opto, plataforma de streaming da SIC.
Os hackers até enviaram mensagens para a lista de assinantes do boletim expresso. No domingo, vários assinantes foram demitidos com uma nota intitulada “BREAKING President Away and Accud of Murder”, que continha falsas acusações e ligações prejudiciais.
Enquanto os sites estão em baixa, os jornalistas da empresa publicam o conteúdo nas redes sociais do grupo, enquanto outros veículos portugueses, como os jornais Público e Observador, se manifestaram para a Impresa e publicaram os links para as redes sociais do grupo em seus próprios sites e perfis na internet.
Dono da TVI e da CNN Portugal, o Media Capital Group emitiu uma rejeição aos ataques, um “risco concreto para a imprensa frouxa” e um “ataque à sociedade, que tem o direito de ser informado através de meios de comunicação independentes e pluralistas”.