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Os servidores do Banco Central iniciaram, nesta segunda-feira (3), a moção para entrega dos postos de controle.
O mecanismo é um protesto contrário à resolução do governo de Jair Bolsonaro (PSL) de conceder um acúmulo salarial este ano a agentes da Polícia Federal, em detrimento de outras categorias.
A transferência de cargos executivos foi realizada pela primeira vez por meio de trabalhadores da Receita Federal e tornou-se uma espécie de tática na busca da equalização de aumentos na folha de pagamento dos servidores públicos federais.
O Sinal (Sindicato Nacional dos Dirigentes Do Banco Central) informou que a autarquia tem pelo menos 500 cargos comissionados, e que uma lista de clubes para a emissão de cargos já está atraindo muitos membros.
A entidade que representa os servidores do BC também anunciou, na segunda-feira, a adesão do pessoal à greve marcada para o dia 18 deste mês, um caminho descoberto para forçar o atual governo a reajustar os lucros.
“A maneira genuína de resolver nossas revoltas existentes é através de mobilizações”, diz o relatório sinal em seu site. A greve é organizada por meio do Fonacate (Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas dos Estados) e promete reunir os manifestantes em Brasília.
Se os atos forem eficazes, uma greve geral, que não tem prazo, pode ser convocada em fevereiro, de acordo com o calendário de Fonacate.
Os servidores públicos também terão que entrar com uma ação judicial para descarregar o mesmo reajuste salarial concedido a aproximadamente 45 mil policiais federais.
Segundo o Fórum, os servidores públicos federais máximos têm salários de 27,2% devido à falta de reajuste, que não é implementado desde 2017.
Os movimentos buscados pelos servidores estão especialmente preocupados com a passagem de Bolsonaro do governo, pois 2022 é ano eleitoral, já que o ministro Paulo Guedes, chefe da Economia, indicou em mensagens enviadas a membros da atual administração que o país poderia falir. se um ajuste gigantesco é concedido às categorias de servidores públicos federais.
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