Com o ato de desativação da 56 DP – Prisão de Vila Alpina, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Segurança, prosseguiu, nesta quinta-feira, 28, às 11 horas, o programa de transferência de presos dos quartéis para a prisão preventiva. centros – CDP. O rito foi presidido pelo secretário de Segurança Pública, Marco Vinicio Petrelluzzi, e também atendeu através do secretário de Administração Penitenciária, Nagashi Furukawa, do subsecretário de Segurança, Mário Papaterra Limongi, e do Delegado Geral da Polícia, Marco Antônio Desgualdo.
Até agora, 17 prisões foram esvaziadas nos distritos policiais da capital (6, 15, 21, 22, 23, 30, 42, 48, 51, 56, 59, 75, 78, 81, 93, 95). Os presos que estavam na 56ª DP foram transferidos entre os dias 3 e 10 de novembro deste ano para o CDP Vila Independência da capital.
Os CDPs foram projetados para espaçar outras pessoas em prisão preventiva (aqueles que ainda aguardam julgamento) e para descarregar alas públicas e prisões. Os seis conjuntos já implementados, Osasco I e II, Campinas e, na capital, Vila Independência e Chácara do Belém. I e II, foram construídos com recursos do governo estadual, cada CDP tem um preço médio de R$ 5,5 milhões e tem 768 vagas (4. 608 no total). Para resolver definitivamente o desafio dos presos na capital, o governo estadual deve obter do governo federal os 80 milhões de reais prometidos por meio do Fundo Penitenciário (Funpen) e instalar mais 12 centros de detenção As CPPs são controladas por meio da Secretaria de Administração Penitenciária e têm uma consulta externa, um setor médico e odontológico, uma farmácia e um salão.
Recentemente existem dois sistemas penitenciários em São Paulo: a Secretaria da Administração Penitenciária, que tem 58 mil presos e 42 mil postos (16 mil a menos); e o Ministério da Segurança Pública, com 34 mil presos e 17 mil vagas (17 mil a menos).
Até agora, o governo estadual investiu recursos próprios na estrutura de novos grupos criminosos, a estrutura dos seis conjuntos já implantados foi alimentada por R$ 30 milhões e, para o próximo ano, está prevista a estrutura de mais cinco: dois em Guarulhos, um em Campinas, um em São Vicente e em Taubaté.
“A posição do prisioneiro é em uma delegacia. A lenta transferência dos detentos para os CDPs, mais seguros e aptos para esse fim, permitirá que a polícia forneça um atendimento mais eficaz e ágil à população”, disse o secretário Petrelluzzi.