As principais telecomunicações visam o 5G natural, mas o serviço em outras frequências

As 3 maiores operadoras de telecomunicações, Claro, Vivo e TIM, estão focadas em prestar serviços diferenciados a partir de julho do próximo ano, quando o 5G natural deverá entrar no capital, mas também estão realizando testes com 2,3 GHz.

Com grande quantidade de espectro disponível, as 3 principais operadoras de telecomunicações, Claro, Vivo e TIM, continuarão concentradas em fornecer instalações diferenciadas a partir de julho do próximo ano, quando o 5G natural entra nas capitais e localidades com mais de 500 mil habitantes. A Telecom, que recentemente introduziu o 5G na frequência de 2,3 GHz e, portanto, não é o 5G Stand Alone (SA) estabelecido pela Anatel e, portanto, cobrado pelo ministro Fábio Farias, não substituiu o valor das 3 empresas, o que elas não fazem. dispensar essa alternativa, mas eles não têm como estratégia principal.

Como observado por André Sarcinelli, CTO da Claro, a operadora ganhou em leilão cem MHz na banda de 3,5 GHz, o centro do 5G “puro” e quase todo o bloco de 50 MHz na frequência de 2,3 GHz (exceto para os estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo, em 40 MHz) que permite que sua empresa ofereça a experiência máxima de 5G, lembra que a Claro já utilizava a banda de 2,3 GHz para a tecnologia 5G, quando ativou o serviço no autódromo de Interlagos, adicionando 150 MHz em qualquer uma das frequências.

“Já estamos oferecendo um prazer 5G Não Autônomo – o DSS e nós que a banda de 2,3 GHz pode ser usada para dar grande capacidade ao 4G e 5G”, disse ele.

Sarceinelli ressalta que, de acordo com as regras do leilão, o 5G exigido terá que ocupar uma frequência de pelo menos 50 MHz, além de ter as características de Stand Alone, mas não se esqueça que, se o cronograma não for antecipado, cidades com mais de 200 mil habitantes só poderão ser atendidas através da nova geração dentro de cinco anos.

Teste ao vivo

A Vivo informou que está em posição de teste com a NSA de 2,3 GHz em partes das cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. “A empresa está na última fase de garantir a qualidade do serviço e, quando chegar a hora, pronunciará seu anúncio de lançamento”, alerta a empresa. Mas reforça que está em condições de cumprir as normas do edital, instalando aparelhos 5G SA para copa de capital até julho do próximo ano.

Por sua vez, o CTIO da TIM, Leonardo Capdeville, disse recentemente ao Tele. Síntese que a estratégia da empresa é tratar de forma diferente as demais frequências adquiridas no leilão realizado pela Anatel em novembro, segundo ele, os prêmios conquistados na faixa de 2,3 GHz serão utilizados para completar a capacidade de transmissão do conhecimento da rede 4G.

“2,3 GHz é um espectro oportunista para TIM. No terá o mesmo papel da banda de 3,5 GHz. A oportunidade é ter 2,3 GHz no sudeste e sul, onde temos participação de mercado significativa, para descarregar o 4G”, os cem MHz comprados na banda de 3,5 GHz serão “decisivos para o longo prazo da TIM”, disse ele.

E por que a Algar Telecom lançou seu 5G a 2,3 GHz, se comprou o espectro a 3,5 GHz?

Pois bem, explica Mário de Jesus, vice-presidente do Servc da operadora, a oportunidade de “tempo de mercado”. Afinal, de acordo com as regras do leilão, a Algar só poderá lançar 5G naturais nas principais cidades em sua política de doleading (como Uberlândia, por exemplo) em janeiro de 2023 e admite que quando a frequência de 3,5 GHz for lançada, haverá uma experiência de usuário mais poderosa fisicamente, já que a empresa também pretende levantar 40 MHz das bandas que adquiriu, mas ressalta que com o lançamento do 5G em vários bairros de Uberlândia, Uberaba e Franca, há um salto transparente no serviço. “Já estamos oferecendo velocidades 40 vezes mais rápidas que o 4G”, disse ele.

Engenhoca

A Vivo diz que o lançamento do 5G será “escalável, em desenvolvimento e em linha com a disponibilidade de aparelhos e smartphones”. Segundo Wilson Cardoso, CTO da Nokia para a América Latina, o 5G na banda de 2,3 GHz possui um ecossistema consolidado, como apresentado comercialmente na Austrália e em outros países asiáticos, ainda a serem utilizados no Brasil, as marcas querem fazer pequenas adaptações aos dispositivos.

Jesus diz que a Algar Telecom já fechou um acordo com a Motorola, fabricante que já oferece alguns modelos habilitados para 5G na banda de 2,3 GHz, e as negociações estão em andamento com as outras montadoras, observando que à medida que cada vez mais operadoras usam essa frequência em 5G, mais dispositivos serão oferecidos.

A Vivo observou que tinha 20 dispositivos em seu portfólio aprovados para 5G (em tecnologia NSA), mas não especificou se algum deles funcionaria na banda de 2,3 GHz. Segundo levantamento realizado pelo Tele. Síntese, pelo menos 21 dispositivos. Todos estão em posição de venda na Internet, em posição de capturar sinais 5G naturais. Mas a corrida mal começou.

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *