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Com a inflação em alta, a atividade quase estagnada e o conhecimento do emprego revisado para baixo, o ministro da Economia, Paulo Guedes, se apegou ao tão criticado fiscal do governo para repetir seu discurso da cruzada.
Embora os ajustes no teto de gastos tenham gerado uma forte reação negativa no mercado, o ministro reforçou o argumento de que será o primeiro governo a cortar gastos em proporção ao Produto Interno Bruto (PIB), que a dívida não subiu como previsto, e que o déficit número um diminuirá para 0 mais rápido do que o esperado.
Em meio aos ataques a Lula e Moro, principais partidos de Bolsonaro em conflito em 2022, Guedes já avisou que seu programa da cruzada será uma repetição de 2018: privatização das maiores empresas estatais (que ainda não saíram), capitalização da Previdência. (que ele não tinha nas mãos e se livrou da reforma aprovada em 2019), letra pinturas verdes a amarelas (rejeitadas no Congresso) e reformas tributária e administrativa (que são remanescentes bloqueadas no parlamento).
No entanto, Juliana Damasceno, especialista em contas públicas da Tendências Consultoria, acredita que a melhora nos números tende a ser perdida este ano sem a assistência como fonte de renda da inflação máxima em 2021 e sem a assistência nos gastos que vieram das baixas taxas de juros da crise.
“Há o temor de que seja obrigatório operar mais tempo com taxas máximas de juros, exatamente em um momento em que a economia merece ser estimulada com investimentos para a produtividade do Brasil e o PIB prospectivo”, disse.
O economista critica a ênfase de Guedes no “sucesso” na gestão das contas públicas quando aprova ajustes no teto de gastos.
“É o teto que permitiu uma âncora segura na trajetória de longo prazo dos gastos públicos. Com um jogo aberto no teto, o que se estabelece é que o limite é respeitado”, enfatiza. revisou muitos gastos ineficientes ou revisaram benefícios fiscais que não têm resultados, mas selecionaram a maneira mais simples de aumentar os gastos em um ano eleitoral.
Armando Castelar, pesquisador associado da FGV Ibre, prevê que os gastos que caíram em 2021 aumentarão em 2022. As taxas de juros da dívida pública, descontadas pela inflação, ficaram negativas por mais de 12 meses, com previsão de ultrapassar 5% em termos reais. . O imposto sobre o salário mínimo pode ter um reajuste de dois dígitos.
O diretor executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI), Felipe Salto, reconhece que os gastos em 2022 como percentual do PIB serão menores do que em 2018 (ano das últimas eleições presidenciais), mas alerta que grande parte da queda se deve à moderação do investimento, que trata de gastos menos efetivos.
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