O saldo da indústria do Sul fechou 2021 com déficit de R$ 3,1 bilhões. Um ano antes, a região tinha superávit de US$ 4,6 bilhões. No período, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul exportaram US$ 50,4 bilhões e importaram R$ 58 bilhões. Os números foram divulgados nesta sexta-feira, 7, pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), vinculado ao Ministério da Economia, e compilados pelo portal AMANHÃ com saldo positivo de 9,3 bilhões de dólares, enquanto o Paraná teve superávit de R$ 2 bilhões. Já Santa Catarina vem acumulando déficit (veja dados detalhados na tabela abaixo). No entanto, a população catarinense tem uma peculiaridade: o estado é um porto de acesso para produtos importados que posteriormente são distribuídos para outras regiões do Brasil. Segundo cálculos da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), cada contêiner, seja qual for o transporte, sai US$ 1. 200 (cerca de R$ 7. 000) na economia do estado. O Sul foi responsável por 18,1% das exportações e 24,4% das importações entre janeiro e outubro.
Os principais produtos da cesta de exportação sulista consistentemente foram a soja, adicionando farelo, aves e suínos, além de geradores elétricos. Em contrapartida, a região importou consistentemente combustíveis, têxteis, fertilizantes e peças de veículos. Metodologia Em abril de 2021, o Ministério da Economia substituiu o cálculo do balanço da indústria. Entre os ajustes mais importantes está a exclusão das exportações fictícias e das importações de plataformas de petróleo. quando estão registradas nas subsidiárias da Petrobras no exterior, e como importações, quando estão registradas no Brasil. A usina de Itaipu foi comprada no Paraguai, num total de US$ 1,5 bilhão em relação ao ano, e as compras feitas por meio do programa Recof, que concede isenção fiscal às importações utilizadas para a produção de mercadorias para exportação. Toda a série antiga de 1989 em diante foi revisada de acordo com a nova metodologia.