Cultura teve um ano histórico no DF

Agência Brasília

Com a maior execução de fomento do país e obras em equipamentos, pasta funcionou como uma usina de projetos

O ano 2021 foi de canteiros de obras e superação de metas para a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). Até 31 de dezembro, a pasta empenhou, por meio de editais do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), o aporte de R$ 155 milhões. Esse é o maior investimento de toda a história do FAC e coloca o Distrito Federal na ponta entre as unidades da Federação que mais aplicaram em cultura no ano passado.

Para o secretário de Cultura, Bartolomeu Rodrigues, conhecido como Bartô, este é um marco da administração de Ibaneis Rocha. “Nenhum governo teve essa sensibilidade. O desafio está em fazer com que o FAC seja descentralizado, de forma a atender um universo maior de projetos culturais, como preconiza a Lei Orgânica da Cultura no DF”, diz.

Principal instrumento de incentivo ao segmento, o Fundo de Apoio à Cultura foi trabalhado em três editais (Visual Periférico e Multicultural I e II). Juntos, os documentos envolveram 22 linguagens artísticas e ofereceram reservas de vagas para quem nunca tinha acessado o recurso. Pessoas com Deficiência (PCDs) também foram contempladas com o benefício.

Uma cruzada de divulgação do Cadastro de Agentes Culturais (Ceac), que permite ao promotor as chamadas, tem um número maior de inscritos até 34%. Assim, a Secec criou linhas para o Meu Primeiro FAC, com reservas para vagas.

“Como nunca antes, todas as linguagens culturais foram alcançadas, com recursos descentralizados para ampliar a diversidade de oportunidades. Nunca antes tanto se pensou na borda externa”, diz Bartolomeu Rodrigues. “Se multicultural pretendo descentralizar, democratizar e incluir, a Multicultural II vem com a perspectiva de retomar as atividades econômicas na Cidade do México, com a proposta de gerar cerca de cem mil empregos em seis meses”, explica o subsecretário de Cultura. Promoção e incentivo, João Moro.

O retorno do MAB

Um dos espaços culturais máximos emblemáticos do DF, o Museu de Arte de Brasília (MAB), reabriu suas portas após 14 anos de espera. Reaberto em 21 de abril de 2021, o cargo mudou, com exposições de qualidade, o regime da Vila Planalto, formando, com a Concha Acústica, o conjunto cultural da Beira Lago.

Entre as novidades está a instalação de dois elevadores, um deles suficiente para transportar as obras. Pensando na preservação dos itens, a iluminação na galeria foi adequada, evitando incidência de luz solar sobre as telas por meio da instalação de paredes em drywall em frente às janelas.

Dedicada às apresentações artísticas ao ar livre, a Concha Acústica voltou a fazer parte do cenário cultural do DF, após investimento de R$ 422 mil para reforma e manutenção do espaço. Entre os trabalhos de manutenção feitos no local, estão a pintura completa e regularização das placas de concreto danificadas que compõem o piso, a reforma do alambrado, pintura das estruturas, instalação de refletores, substituição de vidros e aplicação de película. Os serviços também incluíram pintura dos batentes de proteção da guarita, limpeza das lajes e faixas do estacionamento, roçagem e reparos hidráulicos/elétrico.

Manutenção de espaços culturais

Importantes para a divulgação das artes em todos os seus segmentos e tendências, os equipamentos culturais do Distrito Federal, além de funcionarem como pontos de encontros, lazer e entretenimento para a população, são essenciais para a formação de conhecimento sobre a arte.

Daí o desejo de ser bom o suficiente e capaz de atrair um público. Para isso, foram investidos R$ 7 milhões de recursos diretos na recuperação desses locais.

Nesse contexto, a recuperação do Teatro Nacional, outro relevante espaço cultural da cidade, surge como um desafio. Mesmo fechado, o teatro recebeu melhorias em todo sistema de refrigeração e ar-condicionado.

A Secec e a Novacap estão finalizando os termos do edital para contratação de empresa que fará as obras de restauração do teatro com recursos do próprio GDF. 

Cidade Patrimônio

Após concluir os estudos e análises das necessidades emergenciais dos principais espaços culturais do DF, a pasta pôs em ação, desde março do ano passado, um plano de trabalho chamado “Brasília, Cidade Patrimônio”, para reformar e fazer a manutenção da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), Memorial dos Povos Indígenas (MPI), Museu Vivo da Memória Candanga (MVMC), Concha Acústica, Cine Brasília, Museu Nacional da República (MuN), Conjunto Fazendinha e Complexo Cultural Samambaia (CCS).

Composto por um complexo de cinco edificações de madeira construídos nos anos 50, o Conjunto Fazendinha, situado na Vila Planalto, passou por reformas emergenciais nas estruturas de madeiras e instalações elétricas. Até agora, a Secec investiu R$ 290 mil para recuperar o espaço.

Localizado na DF-330, Km 4, em Sobradinho, o Grande Polo de Cinema e Vídeo de Otelo estava deserto desde 2013. Com investimentos de mais de R$ 231 mil, a Secec iniciou, em julho de 2021, as obras de recuperação da usina do hangar, além de energia elétrica e pintura. A posição na iluminação também foi reforçada, com novas luminárias e refletores ao ar livre, pintura, pragas e manutenção do gramado ao ar livre.

“Essa reforma revitaliza a estrutura física do polo, que seguia há anos sem atenção. O que vamos discutir agora é o processo de ocupação. Há muitas ideias postas na mesa”, conta Bartolomeu Rodrigues.

Em agosto do ano passado, três espaços memoriais essenciais para a preservação da história e da cultura – Museu do Catetinho, Museu da Memória Candanga (MVNC) e Memorial dos Povos Indígenas (MPI) – tiveram seus sistemas de incêndio substituídos e modernizados.

Localizada no centro do Plano Piloto, a Praça do Complexo Cultural da República é um dos espaços públicos de videira máxima em Brasília. Um ponto de trânsito para skatistas, artistas, visitantes de museus e bibliotecas, também se beneficiou de intervenções estruturais para manutenção. e conservação patrimonial. As pinturas foram beneficiadas com a colaboração do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) para amassar, varrer, varrer, lavar e pintar as bordas, além de recuperar a superfície da água. O investimento é da ordem de R$ 187 mil.

Após a substituição do Complexo Funarte Brasília no equipamento da secretaria, foi anunciada a reforma do Teatro Plínio Marcos e a convocação para o Centro Ibero-americano de Cultura foi substituída. As pinturas incluem manutenção de fachada, impermeabilização do telhado, pintura externa, recuperação da calçada, preservação de quadros envidraçados e recuperação da água da chuva. O preço do investimento é de R$ 485 mil. ” Tenho certeza da longa história do Complexo Cultural Funarte Brasília por causa da sensibilidade com que o Ministério da Cultura e Economia Criativa trata. essa equipe”, diz o presidente do complexo, Tamoio Marcondes.

Já no Gama, a Secec comanda a reforma do Cine Itapuã para recuperar a estrutura do espaço, de valor de R$ 464 mil.

Olhar sensível às minorias

Com uma atenção especial às minorias, a Secec marcou presença, em 2021, ao reconhecer a potência e talento de artistas do segmento LGBTQIA+ e mulheres negras do DF. Com aporte de R$ 300 mil, a pasta selecionou 80 nomes para premiação. Além de incentivo em dinheiro, os artistas ganhadores levaram troféus e divulgação de seus trabalhos com catálogo ilustrativo.

O Comitê de Seleção do Prêmio LGBTQIA avaliou a burocracia das nomeações e os portfólios de trezentos artistas de destaque do segmento, que concorreram na ocasião por suas contribuições para a evolução artística da Cidade do México e da Região de Desenvolvimento Integrado (Ride) do Distrito Federal e do Entorno. Foram premiados R$ 3. 000 cada um.

“Desde que assumi a gestão da pasta de Cultura e Economia Criativa, voltei minha atenção e preocupação para a comunidade LGBTQIA+, simultaneamente uma das mais invisíveis e potentes da cadeia de cultura”, lembra o secretário. Além disso, 30 agentes culturais negras das mais diversas regiões administrativas tiveram suas trajetórias artísticas reconhecidas pela contribuição sociocultural a comunidades em 22 linguagens artísticas diferentes. A iniciativa foi da Subsecretaria de Difusão e Diversidade Cultural (SDDC), que pagou o prêmio de R$ 5 mil a cada uma. “Esse prêmio é só um símbolo do compromisso da Secec com a valorização da diversidade que existe na cultura. As 30 selecionadas, em seu conjunto, representam com excelência a força da arte negra feminina do DF”, saudou a titular da SDDC, Sol Montes.

Dispositivo emergencial criado pelo governo federal para auxiliar a elegância artística no período pandemia, a lei Aldir Blanc já pagou cem por cento dos beneficiários dos projetos da primeira fase, fazendo um investimento de mais de 33 milhões de reais transferidos pela União. Na fase atual, mais de 500 agentes culturais foram premiados, encerrando assim a execução da lei.

Regulado por meio do marco regulatório das organizações da sociedade civil (MROSC), o termo promoção é composto pela execução, por meio da Secec, de projetos imagináveis por meio de reformas parlamentares. Em 2021, o ministério aprovou 73 projetos com realizações presenciais em todo o AR, totalizando R$ 27,7 milhões em investimentos. Esse volume de movimentos é resultado da assinatura de acordos de financiamento com organizações da sociedade civil (OCS).

“A Termo de Fomento apontou para a Secec quando aprendemos a força dessa ferramenta para movimentar a cadeia da economia artística”, diz Bartolomeu Rodrigues. “Percebemos que a promoção de espaços culturais na Cidade do México é uma experiência de muito sucesso. Nós com o MAB e a Concha Acústica, mas precisamos ampliar o projeto, aberto ao público e gratuito, para outras instalações culturais”, explica Acir Carvalho, produtor executivo do projeto Complexo Beira Lago.

Aberta a todas as tendências, linguagens e movimentos artísticos, a Secec abraçou a arte urbana na Cidade do México, vendendo a cultura do grafite na cidade.

Assim, uma realização pública no valor total de R$ 150 mil, apresentada em 2020, mas executada somente em 2021 devido à pandemia, possibilitou alugar cem artistas com um pagamento de R$ 1,5 mil cada para colorir o viaduto da Galeria dos Estados.

Uma das vias máximas do Plano Piloto e de todo o DF, a W3 Sul também servirá de nível de arte urbana, na verdade, o público percebeu que a W3 Arte Urbana, apresentada em novembro de 2021, selecionou 27 artistas que vão interferir nos pontos de ônibus. da avenida cativante.

Encabeçado pela Secec, o projeto também conta com a parceria das secretarias de Governo (Segov), de Transporte e Mobilidade (Semob) e de Projetos Especiais (Sepe), além da Administração Regional do Plano Piloto.

Festival de Cinema de Brasília

Maior festa da cultura no DF, nascida cinco anos após a inauguração da cidade, em novembro de 1965, o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (FBCB) é referência nacional e transcende sua importância como mera mostra cinematográfica. O encontro teve êxito de público entre 7 e 14 de dezembro, em formato virtual.

“O Festival de Brasília do Cinema Brasileiro sempre, em sua natureza, foi um espaço para o diálogo com o que está por vir. Daqui nasceram linguagens, estéticas e debates políticos que construíram a identidade do novo cinema brasileiro”, reforça o titular da Secec.

A 54ª edição do evento contou com quase mil inscritos e teve a ficção como destaque na mostra competitiva. “Essa edição nasce histórica porque vai pautar esse mundo pós-pandemia. Nada será como antes, e essas tendências serão examinadas nos dias de festival”, festeja o secretário. Foram trabalhos vindos de 11 estados brasileiros, a maioria dialogando com o tema “O Cinema do futuro e o futuro do cinema”.

Incentivo à leitura

Os projetos de incentivo ao livro e a leitura ganharam corpo em 2021, quando a Mala do Livro completou 31 anos, tornando-se um projeto para exportação para outros estados e países da América do Sul e da África que falam português.

“A Mala do Livro é um programa tipo exportação, que rompeu as fronteiras do Distrito Federal; tem a força que tem devido a esses voluntários amantes da leitura”, define Bartolomeu Rodrigues.

Por meio de aporte de R$ 500 mil, a Secec lançou edital para contemplar 100 agentes com prêmio de R$ 5 mil. Em outra frente, um edital de R$ 1,2 milhão vai capacitá-los.

Atualmente, a Mala do Livro tem 75.300 títulos cadastrados no sistema em 196 malas (na verdade, caixas de madeira dobráveis). Há ainda 188 malas disponíveis em instituições que prestam assistência social, além de outras sete em hospitais. A Ride-DF, que avança para Minas e Goiás, contabiliza mais de 500 unidades.

Candanguinho e Candango

A Secec lançou o I Prêmio Candanguinho de Poesia Infanto-Juvenil, que selecionou 30 obras inéditas de crianças e jovens entre 6 e 17 anos para compor a coletânea de poesias Mala do Livro: uma viagem na cultura, em celebração aos 30 anos do projeto da Biblioteca Nacional de Brasília.

“A grande adesão ao Candanguinho mostra que essa iniciativa estava sendo requerida há muito tempo. É um espaço para que crianças e jovens possam se expressar era uma lacuna no DF, por isso a equipe da BNB envolvida no projeto está muito entusiasmada com os resultados. Esse programa e o prêmio representam um pedacinho de um desafio maior de estímulo à escrita, à leitura e à oralidade que a Secec está construindo”, explica a assessora de Relações Institucionais da Secec, Beth Fernandes.

Na sequência, veio o edital para selecionar instituição que vai gerir o I Prêmio Candango de Literatura, com aporte de R$ 1 milhão. Essa instituição vai coordenar, em parceria com a Secec, todas as fases do concurso – do lançamento à entrega do prêmio, que terá as categorias Romance, Poesia, Conto, Prêmio Brasília, Capa e Projeto Gráfico, além de duas linhas destinadas a iniciativas de incentivo à leitura (Geral e PcD).

“O Prêmio Candango de Literatura é uma aspiração que nasceu desde o início dessa gestão, com o objetivo de integrar a comunidade internacional de língua portuguesa. É uma forma de estimular e valorizar os escritores nesse momento delicado”, conclui o secretário de Cultura e Economia Criativa.

 

Uma média diária de quase mil pessoas tem visitado o espaço neste período de férias. Moradores do DF e turistas contam suas experiências no espaço

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