Os movimentos da cruzada “Amazônia sem febre aftosa” alcançaram taxas máximas de vacinação no nível atual de 2021. O governo do Amazonas, por meio da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal (Adaf), realizou atividades nos 49 municípios do estado que compõem o Bloco II. No primeiro nível – realizado entre março e abril –, a Adaf registrou a vacinação de 92,51% do rebanho. a ação atingiu 93,76% de vacinação.

O diretor-geral da Adaf, Alexandre Araújo, comemora os efeitos e destaca a aliança bem-sucedida do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Produção Rural (Sepor), da Adaf e do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário Sustentável (Idam), com fabricantes de áreas rurais representados por meio da Federação da Agricultura e Pecuária do Amazonas (Faea).

“Conforme ordenado pelo governador Wilson Lima, o Estado adquiriu e disponibilizou vacinas em municípios que não possuem concessionárias agrícolas, realizou campanhas de educação física sobre a importância da vacinação do rebanho, tem assistido à vacinação, dado palestras, mobilizado grupos técnicos para as famílias e ajudado os produtores a declarar vacinação”, lista o usuário responsável.

As altas taxas de vacinação estão em conformidade com as normas do Programa Nacional de Vigilância de Náuseas (PNEFA), por meio do MAPA. Devido às dificuldades impostas pelas enchentes dos rios amazônicos, o município prorrogou o período de vacinação, a pedido dos produtores rurais, através do Faea. O pedido foi encaminhado ao Mapa, que respondeu positivamente.

“Além da pandemia, enfrentamos a cheia nos rios no ano de 2021, que causou dificuldades na logística para que os produtores pudessem realizar a imunização do rebanho. A prorrogação ocorreu de uma forma muito positiva para obtermos o índice de mais de 90% do rebanho vacinado”, comentou Joelma Silva, fiscal agropecuária médica veterinária e coordenadora estadual do PNEFA.

Etapas da Campanha – A Cruzada de Vacinação no Amazonas está dividida em duas etapas. Normalmente, o calendário vacinal é realizado em 41 municípios dos canais Amazonas e Solimões, de 15 de março a 30 de abril e de 15 de julho a 31 de agosto. Nos 8 municípios, nos canais dos rios Negro e Madeira, o calendário de vacinação é realizado nos meses de maio e novembro.

A partir do ano de 2023, a agência tem o propósito de retirar a vacinação e obter o status livre de febre aftosa sem vacinação nos 49 municípios onde a imunização ainda ocorre. A partir disso, o estado vai pleitear o reconhecimento internacional por parte da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE).

Atualmente, 13 municípios do sul do Amazonas têm o reconhecimento internacional como zona livre de febre aftosa sem vacinação pela OIE. A conquista ocorreu em maio de 2021.

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