Senadores denunciam boicote e investigam lacuna de conhecimento de Queiroga

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Por Hora do Povo Publicado em 13 de Janeiro de 2022

Senadores que participaram da CPI da pandemia suspeitam que a liderança do ministro Marcelo Queiroga sabotou a fórmula do Ministério da Saúde para atrapalhar o combate à pandemia.

Sistemas do ministério, como o ConectSUS, estão desligados há mais de um mês.

Em assembleia com outros senadores, Omar Aziz (PSD-AM), que presidiu a comissão parlamentar de inquérito, divulgou através do ministério a informação de que havia sido atacado por um hacker.

“A fórmula quebrou assim como o passaporte de vacinação era necessário?Eles foram muito rápidos para fazer o TreatCov e agora eles não podem corrigi-lo?Aziz disse.

O TrateCov foi um aplicativo criado pelo Ministério da Saúde, sob a direção de Eduardo Pazuello, que orientou os médicos a prescrever cloroquina a pacientes com sintomas de Covid-19, mesmo sem estudos para ajudar a tomar essa decisão.

“Estamos sem conhecimento há um mês e ninguém tomou a iniciativa de pedir ao ministério dados sobre o que aconteceu. Vamos prestar atenção aos especialistas, não há nada sobre essa conspiração”, disse o senador.

A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) disse em suas redes sociais que o “apagão” das informações de aptidão “cega os cientistas” e “prejudica as análises epidemiológicas”. . “

Para Alessandro Vieira (Cidadania-SE), “o apagão da Saúde traz prejuízos inestimáveis ​​ao combate à Covid-19. Os últimos anúncios foram feitos com dados inseridos até 6 de dezembro de 2021, quando a variante Ômicron ainda não circulava no país. “

Senadores que participaram do ICC se reuniram nesta terça-feira (11) para discutir os passos que podem tomar para investigar o caso e para que o ministério atue bem no combate à pandemia.

A proposta de Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que era vice-presidente da Comissão, é montar uma nova CPI focada no apagão de dados de aptidão física, na sabotagem das vacinas dos anos de formação de Jair Bolsonaro e nas ameaças contra os trabalhadores da Rede Agência Nacional de Saúde. A Agência Nacional de Supervisão (Anvisa).

“Eu não sou um maníaco da CPI, mas quando outras pessoas fazem seu trabalho, o que podemos fazer?A CPI nada mais é do que uma investigação do Congresso”, disse ele.

“Todas as inações do governo em testar, vacinar jovens e apagar conhecimento são fatos da nossa mente para uma nova CPI, não hesitarei em apontá-lo, mas primeiro terei que comunicá-lo ao meu partido”, disse ele.

Os senadores Humberto Costa (PT-PE), Alessandro Vieira (Ciudadanía-SE) e Renan Calheiros (MDB-AL), que relataram a última CPI, também se manifestaram a favor de uma nova investigação. Leila Barros (Cidadania-DF) participou da assembleia com colegas, ela ainda não a declarou para uma nova CPI.

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