Os senadores que compõem o Observatório Pandêmico, criado após a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Covid-19, para ouvir especialistas, mas também ao governo sobre o apagão do conhecimento do Ministério da Saúde antes da abertura de uma nova Comissão parlamentar de Consulta.
A estratégia é realizar uma reunião pública em janeiro para dar as conclusões.
A questão foi levantada em uma assembleia entre os membros do observatório na noite de terça-feira.
“É muito estranho, quando se trata de exigir o passaporte de vacinação, a fórmula que compreende o conhecimento de quem foi vacinado está misteriosamente desconectada”, disse ao Estadão/Broadcast o senador Omar Aziz (PSD-AM), que presidiu a CPI. e comissões o observatório.
A Frente Parlamentar do Observatório da Pandemia Covid-19 conta com 11 membros e é composta por senadores que atuaram dentro da CPI de forma crítica contra o governo.
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A organização foi criada para se ater ao andamento da CPI, que terminou em outubro com o indiciamento do presidente Jair Bolsonaro e de outros governos ligados ao líder executivo.
A invasão dos sistemas do Ministério da Saúde atingiu plataformas como o e-SUS Notifica, o Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI) ou o ConectSUS, que fornece evidências de vacinação.
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Embora tenham retomado as operações, alguns sistemas permanecem instáveis, dificultando a provisão e a informação. O caso está sendo investigado pela Polícia Federal.
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) apresentou nesta terça-feira 11 um pedido para a instalação de uma nova CPI e busca reunir as 27 assinaturas, em uma estratégia para abrir uma nova investigação contra o governo do presidente Jair Bolsonaro.
Além da adesão mínima, a abertura de uma nova CPI em resolução através do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Relator da comissão que pôs fim ao indiciamento de Bolsonaro no ano passado, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) defendeu a abertura de outra investigação.
“Eu a nova CPI. Há fatos novos e decididos: boicote à vacinação de crianças, apagão do conhecimento no MS (Ministério da Saúde), atropelado por um cão, além da explosão de casos. Bolsonaro é um reincidente. ” Eles só respeitam a CPI”, disse Renan.