A falta de chuva dificultou o plantio, além de impor dificuldades na safra existente. João Rogério Alves, analista da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri/Cepa), acrescenta ainda que os transtornos climáticos e a economia nacional (2021-2022) estão ampliando os preços dos alimentos.
Em entrevista, o analista também disse que Santa Catarina ainda não apresentou oficialmente o levantamento de perdas, mas vários municípios já registraram perdas de mais de 80% em suas produções, o que, segundo João, gera uma perda maciça devido às pinturas de um ano total para os agricultores do estado.
“O par de arroz-feijão está comprometido com a mesa brasileira. No entanto, notamos que o consumo de feijão diminuiu nos últimos cinco anos. As pessoas gostavam de proteína animal para proteína vegetal, ou seja, mais carne e menos feijão. por outro lado, mantém sua produção e consumo estabilizados, com 148 mil hectares cultivados apenas em Santa Catarina, é uma cultura que demanda espaços de irrigação e não tem muito para crescer”, diz.
Segundo João Rogério, o fabricante plantou feijão a seu preço.
“O feijão tem grande concorrência, como soja e milho. De qualquer forma, a safra brasileira de feijão é abundante e temos 3 culturas de feijão no país e duas em Santa Catarina, que também tem abastecimento de outros estados, como Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso e Bahia. O feijão tende a ser mais caro no prato do consumidor, entre R$ 6 e R$ 7 o quilo. “
As safras de novembro de 2021 já sofreram com a falta de chuvas. Atualmente, as colheitas são classificadas da seguinte forma: 69,7% boas; Média de 12,6% e 1,5% ruim. Até a última semana de novembro, 78% do que estava previsto para a semeadura da safra de feijão 1º de 2021/22 já havia sido plantado.
De acordo com o Boletim Agropecuário da Epagri de dezembro de 2021, a produção de soja em Santa Catarina deve crescer até 11,8%. O trigo, cuja safra acabou, deverá aumentar mais de cem por cento em sua produção, conforme já anunciado pela Epagri/Cepa. No caso da cebola e do alho, a principal característica é a qualidade da colheita a ser colhida.
O Boletim Agrícola é um documento publicado mensalmente pela Epagri/Cepa com a pesquisa econômica das principais cadeias produtivas do agronegócio catarinense.
João Rogério acrescentou que a seca afeta apenas os municípios catarinenses, mas também avança pelo Paraná.
Segundo o analista da Epagri, os fabricantes estão lutando para localizar fertilizantes e inseticidas no mercado brasileiro. caixas e barcos estão entre as principais causas. A escassez começou a afetar o custo de produção de alimentos e pode prejudicar a safra 2022/23.
Carlos Eduardo Vian, professor da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da Universidade de São Paulo (USP), disse em entrevista ao portal G1, que o Brasil está contando com o download desses artigos.
“Isso acontece por duas razões: o país não tem o petróleo bruto e, em alguns casos, simplesmente não o usa para esse fim. “
Ele também disse que as tintas químicas de fertilizante, como um tipo de fertilizante, são usadas para preparar e estimular o solo para o plantio. Pesticidas, também conhecidos como inseticidas e inseticidas, são utilizados para pragas e culturas animais, e os registros de produtos são aprovados ano após ano. através do governo federal têm sido criticados por ambientalistas.
O governador do Paraná, Ratinho Junior, decretou em 22 de dezembro de 2021 a popularização da continuidade da emergência hídrica do estado, permitindo que as empresas de saneamento efetivamente façam o rodízio nos municípios onde a fórmula da fonte está comprometida pela seca. O decreto é válido por 180 dias O documento nº 98/2021 é o 6º assinado pelo governador devido à grave seca que o Paraná vem passando há mais de dois anos.
A seca colocou inúmeros produtores rurais no país para dormir. Por outro lado, a chuva de granizo que atingiu 11 comunidades internas de Paulo Frontin (PR), em 28 de dezembro de 2021, também causou perdas nas lavouras. Segundo o prefeito Jamil Pech, os danos ainda estão sendo contabilizados, porém, 230 casas foram afetadas, com prejuízo estimado em cerca de R$ 290 mil. Na agricultura, o plantio de soja, tabaco, milho e feijão representa perdas de cerca de treze milhões de reais.
Segundo o gestor municipal, os prédios agrícolas somaram 520 mil reais de danos.
Na mesma semana do que aconteceu em Frontín, o tufão também atingiu as casas de Irati e Guamiranga, algumas mesmo com perda total devido às rochas. Até agora, segundo levantamento realizado por meio dos próprios fabricantes, pelo menos cinco mil lavouras foram destruídas no Paraná.
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