O Amazonas entrou na fase vermelha (alto risco) de transmissão do novo coronavírus. Segundo o conhecimento da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), a taxa chegou a 2,04 nesta quarta-feira (26/01), o que significa que mais cem pessoas inflamadas podem transmitir o vírus para outras 204 pessoas.
Seguindo os planos estabelecidos no Plano emergencial para lidar com a pandemia, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-AM) reorganizou a rede de saúde para atender a demanda de pacientes covid-19, sem abandonar o atendimento de outras patologias. .
“Estamos adiando (recursos não covid), por resolução do governador Wilson Lima. É difícil, em duas ondas de covid-19, muitos pacientes acabaram com cirurgias e exames atrasados, filas maciças formadas”, disse o secretário de Saúde Anoar Samad. .
“Nos últimos seis meses, quase eliminamos a cauda para ginecologia, proctologia, cirurgia de pterígio, reduzimos particularmente as outras caudas. Não podemos perder isso. Conseguimos equilibrar essas camas, mas se necessário, no futuro, vamos virar as chaves”, acrescentou Samad.
Além da ativação de 56 leitos exclusivos de enfermagem para casos Covid-19 nesta terça-feira (25/01), No Hospital e Pronto-Socorro de Delphina Aziz (HPS), o Estado mantém leitos de emergência no Hospital Getúlio Vargas e no Hospital Nilton Lins Covid-19.
Neste momento, com a organização da rede assistencial e a reestruturação dos leitos, o Plano de Contingência exige a adoção de novas medidas de restrição.
Indicadores – Segundo pesquisa realizada por meio da FVS-RCP, a média móvel dos casos de Covid-19 consistente com o dia do diagnóstico, entre 1º e 25 de janeiro, ultrapassou 582% nos últimos 14 dias; e 74% nos últimos 7 dias, no Amazonas.
Além disso, o monitoramento estratégico do Covid-19, realizado por meio da SES-AM, mostra um aumento de 481% nas internações com o Covid-19 como a causa número um em janeiro, em relação a dezembro de 2021.
Quanto aos óbitos, acumulam 85% nos primeiros 25 dias de 2022, em relação a dezembro do ano passado, segundo a SES-AM.
A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, alerta a população para redobrar os cuidados e medidas preventivas contra o novo coronavírus, uma vez que a transmissão da variante Ômicron é maior.
Destaca ainda a importância de manter o calendário de vacinação em dia, dada a ameaça de agravamento e internação por Covid-19.
“Devido ao perfil do Ômicron, que é altamente transmissível, trata-se de prevenir, sem esquecer o uso de uma máscara e gel hidroalcoólico, mantendo distância e, acima de tudo, com vacinação, porque é a arma mais difícil contra Covid. Reduzir a ameaça de agravamento e morte, é vacinar”, disse Tatiana.
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