Governador de Mato Grosso reforça defesa contra congelamento de combustível do ICMS

Em carta pública, o governador Mauro Mendes reforçou a proteção ao estender o congelamento do valor médio do valor médio ponderado para o cliente final (PMPF), que é o valor utilizado para calcular a cobrança do ICMS do combustível.

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A carta foi assinada por 21 governadores na quarta-feira (26. 01). O governo de Mato Grosso já havia votado pela prorrogação do congelamento em 14 de janeiro, juntamente com o Conselho Nacional de Política Agrária (Confaz), mas a votação foi derrotada na época.

Nesta semana, Mauro Mendes enviou uma nova proposta à organização dos governadores, na qual insistiu em prorrogar a medida por cerca de 180 dias a mais, mas não foi aceita na íntegra, e o prazo de mais 60 dias foi definido. A proposta deverá ser votada na quinta-feira (27. 01) no Confaz.

“Dada a nova situação que está surgindo, a fim de chegar a um consenso e a atualização concomitante da base de cálculo do custo dos combustíveis, ultimamente com base no preço externo de um barril de petróleo, eles levam isso em consideração como um dever – Esse congelamento deve ser levantado pelos próximos 60 dias, até que sejam estabelecidas respostas estruturais para estabilizar os custos desses insumos”, lê-se em um trecho da carta assinada pelos 21 governadores.

Segundo funcionários, a proposta é um novo esforço para mitigar a inflação que tem prejudicado a população, especialmente “as camadas mais pobres e carentes”.

Mauro Mendes e os demais governadores também defenderam a renovação da Petrobras na política de preços, que está no valor estrangeiro em consonância com o barril de petróleo.

“Eles tensionam a urgência de rever a política de paridade externa nos preços dos combustíveis, o que levou a reajustes comuns, acima da inflação e do poder aquisitivo da sociedade”, concluíram.

Nos combustíveis, Mato Grosso também pressionou pelo alívio no ICMS, que entrou em vigor este ano. O imposto sobre a gasolina foi reduzido de 25% para 23% (a menor taxa do país) e sobre o diesel de 17%. para 16%. No etanol, Mato Grosso tem a menor taxa entre os estados, com 12,5%.

Além de Mauro Mendes, os seguintes governadores assinaram a carta pública: Waldez Góes (Amapá), Ronaldo Caiado (Goiás), Wilson Lima (Amazonas), Flávio Dino (Maranhão), Camilo Santana (Ceará), Ibaneis Rocha (Distrito Federal), Reinaldo Azambuja (Mato Grosso do Sul), Renato Casagrande (Esco), Romeu Zema (Minas Gerais), Helder Barbalho (Pará), Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte), João Azevêdo (Pará), Eduardo Leite (Rio Grande do Sul), Sul), Ratinho Júnior (Paraná), Carlos Moisés (Santa Catarina), Paulo Câmara (Pernambuco), João Doria (São Paulo), Wellington Dias (Piauí), Belivaldo Chagas (Sergipe) e Cláudio Castro (Rio de Janeiro).

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