MP de Minas Gerais investigará comportamento de corredor da cidade em tragédia no Capitólio

O Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG) anunciou nesta terça-feira a abertura de um inquérito civil para investigar a conduta do Município de Capitólio (MG) na tragédia que resultou na morte de 10 pessoas. O episódio ocorreu no último sábado após um deslizamento de terra no cânion do Lago de Furnas, uma das principais atrações turísticas da região.

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A rocha que desabou no Capitólio tem 1,2 bilhão de anos e pesava 10. 000 toneladas, segundo um geólogo.

O bloco de pedra desabou por volta das 12:30. m. onde havia lanchas carregando dezenas de turistas. Logo após o incidente, imagens gravadas através das naves menos afetadas circularam nas redes sociais.

Segundo o MP-MG, tentará determinar se o corredor da cidade cumpriu suas obrigações de identificação, mapeamento e fiscalização das áreas de ameaça. Os promotores também precisam saber se a população foi suficientemente informada sobre as ameaças nessas áreas. Áreas. Esta será a terceira investigação aberta. Outra investigação já está em andamento através da Marinha, que é culpada de examinar a navegação e trazer ordem para a orla. As responsabilidades serão decididas através da polícia civil, que pretende buscar a ajuda de geólogos especialistas.

De acordo com o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, todos os mortos estavam em um barco solitário, embora outro afundado e outros dois também foram duramente atingidos pelo impacto. Vídeos publicados na web mostraram as perspectivas de outros navios que, ainda mais. , foram atingidos pela inundação de água que se formou, mas foram controlados para deixar o local. Além dos óbitos, pelo menos 24 pacientes necessitaram de atendimento em unidades de ginástica, alguns com fraturas e escoriações.

Assim como em grande parte do estado de Minas Gerais, um maior volume de chuva foi registrado nas últimas semanas em Capitólio, a cerca de 290 quilômetros de Belo Horizonte. Cerca de duas horas antes da tragédia, a Defesa Civil de Minas Gerais chegou a emitir um alerta de cabeceira (forte alagamento dos rios causados pelas chuvas) para a região. No entanto, as visitas continuaram.

O prefeito da cidade, Paulo Sérgio de Oliveira, diz que o desprendimento de um bloco gigante é uma ocasião inédita e que uma lei municipal de 2019 regulamenta o turismo no cânion, proibindo a natação no domínio do tráfego de lanchas e restringindo o número de barcos para 40. barcos que podem ficar até 30 minutos no domínio. Ontem, foi realizada uma assembleia entre os municípios de Capitólio e os moradores da cidade de São José da Barra para discutir medidas de proteção do turismo no Lago de Furnas.

A empresa Furnas Centrais Elétricas, que é conduzida pela Eletrobras, emitiu nota lamentando o ocorrido e informando que só utiliza a água do lago para produzir energia elétrica. “O governo público é culpado de gerenciar os outros múltiplos usos do reservatório”, diz a empresa, referindo-se à das atividades turísticas na região.

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