“O Relógio da Cobra”: Um menino desenterra um emaranhado de cobras em uma árvore de tangerina

Aproximando-se da árvore de tangerina, o menino viu que havia um “loop” muito “loop”. Apesar das cores semelhantes, ele sabia do que se tratava a tempo e gravou o momento.

Uma raríssima ocasião foi realizada por Telmo Santos, na cidade de Antônio da Patrulha, no Rio Grande do Sul: ele se aproximou de uma tangerina quando viu um “buquê” muito verde. Atento, ele logo soube que era um aglomerado de cobras verdes presas no galho da árvore. Então ele tirou uma foto e postou nas redes sociais, buscando explicações. Não demorou muito para o usuário certo lhe dar a resposta.

Segundo o portal Globo, a foto chegou à rede clínica e até a uma revista especializada em cobras. Para o portal, Karina Banci, bióloga de répteis, disse o seguinte:

“As mulheres secretam hormônios chamados feromônios pela pele. Pelo cheiro, os homens são atraídos pelo feminino, mesmo conseguindo aderir às linhas de feromônios que as mulheres deixam onde quer que vão. Eventualmente, muitos homens são atraídos por uma única mulher ao mesmo tempo. , o que os leva a aglomerados ao seu redor, procurando acasalar. Ou seja, várias cobras machos competem por uma fêmea na época de reprodução, o que pode acabar gerando o “emaranhado” registrado por Telmo. Mas há mais.

Segundo Karina, apenas um ou poucos homens conseguem ter sucesso no feminino e companheiro. Ela explica: “Isso acontece porque, quando o acasalamento é completo, o macho secreta uma substância semelhante a geleia, chamada de ‘plugue copulatório’, que acaba entupindo a cloaca da fêmea por algumas horas ou dias, enquanto os outros machos se dispersam. Dessa forma, garantem a paternidade – mesmo que a paternidade múltipla não seja incomum em cobras. (com Acontece na Bahia)

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