As taxas vêm depois que o Brasil, na terça-feira (25), atingiu mais 19 mortes de Covid-19 em 24 horas após dois meses. Sinais de saúde entrarão em colapso
Redação, com CNN
Uma pesquisa da CNN com secretarias estaduais de fitness mostrou que pelo menos seis estados brasileiros e o Distrito Federal têm mais de 80 leitos de atendimento extensos ocupados.
São eles Espírito Santo (80,99%), Pernambuco (81%), Goiás (84,57%), Mato Grosso (84,72%), Rondônia (85,50%), Mato Grosso do Sul (87%). O Distrito Federal tem cem por cento dos grandes leitos de atendimento ocupados.
Além disso, o estado do Piauí registra, até a última atualização, precisamente 80%. Os estados do Amazonas (73,47%), Tocantins (76%) e Rio Grande do Sul (78,6%) também chamam a atenção por sua maior ocupação. Taxas
Em entrevista à CNN, o médico de fitness e professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Walter Cintra, explica que esse conhecimento é explicado por dois fatores vitais: outras pessoas que não terminaram o esquema de vacinação contra o Covid-19 e a menor disponibilidade de leitos, já que muitas foram fechadas quando as ocorrências começaram a diminuir.
“Obviamente, essas outras pessoas são vulneráveis, estão expostas à poluição e, pior, a poluir outras”, disse ele.
O especialista considera crítico o cenário do Distrito Federal, onde já estão ocupados cem por cento dos leitos de cuidados extensivos da rede pública.
“Isso significa que há outras pessoas na fila para entrar, e provavelmente há conjuntos máximos máximos que trabalham com camas extras”, disse ele.
Ele acrescenta que “o acúmulo na fonte das camas não será a pandemia”. Para Walter Cintra, se os casos continuarem a crescer, um colapso generalizado da fórmula de saúde pode ocorrer.
Portanto, o médico de fitness ressalta que as únicas respostas imagináveis são a vacinação contra o Covid-19, o isolamento social quando imaginável e o uso de máscaras, por exemplo.
Fiocruz aponta aumento na ocupação de leitos de cuidados extensivos no país
Em nota técnica do Observatório Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), os pesquisadores descreveram o momento existente como uma “piora considerável” do cenário. 12 estados em todo o país.
A Fiocruz também tem conhecimento sobre capital. Dos 25 que relataram sua taxa de ocupação, nove estão em zonas críticas de alerta: Porto Velho (89%), Rio Branco (80%), Macapá (82%), Fortaleza (93%), Natal (89%), Belo Horizonte (95%), Rio de Janeiro (98%), Cuiabá (89%) e Brasília (98%). Os outros estão na zona de alerta intermediário.
Segundo os pesquisadores que assinaram a nota, apesar da piora do cenário, o documento destaca que ela não é mais grave devido ao nível de vacinação já alcançado em todo o país.
“Não podemos esquecer que o cenário está piorando, embora seja transparente que o cenário com vacinação seja muito diferente do observado no passado e nos momentos mais críticos da pandemia, quando havia muito mais leitos. aqueles que já ganharam a dose de reforço são menos propensos a ter essas internações, comorbidades graves ou idade complexa possivelmente as tornariam vulneráveis”, diz um trecho do documento.
Enfatizando a importância da vacinação, a Fiocruz pressionou pela minimização dos efeitos da variante Ômicron e indicou que a taxa máxima de transmissibilidade da variante pode sobrecarregar os sistemas de condicionamento físico.
A base também afirma que há um componente da população que ainda não ganhou a vacina contra o Covid-19 e um componente que ainda não ganhou nenhuma dose da vacina.
Outro ponto destacou o acúmulo de multidões devido à temporada de férias de verão no Brasil, combinado com “negligência no uso de máscaras de qualidade inteligente, bem como o não cumprimento do desejo de se isolar por um período de tempo suficientemente inteligente em caso de ocorrência ou suspeita de infecção”.
A entidade reiterou que é avançar na vacinação no país, e estipula bem o “reforço do uso obrigatório de máscara e cartão de vacinação em locais públicos, e lança campanhas para orientar a população sobre o autoex isolamento no início dos sintomas, evitando até mesmo a transmissão intrafamerial”.
Contexto do Rio de Janeiro
Em menos de uma semana, triplicou o número de municípios do Rio de Janeiro sem leitos de cuidados vagos. Atualmente, sete municípios estão ocupados cem por cento. Em 20 de janeiro, havia apenas dois deles nesta situação.
De acordo com o Conhecimento da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Barra do Piraí, Bom Jardim, Maricá, Miracema, Quissamã, Saquarema e Teresópolis enfrentam essa realidade. E há dois municípios com ocupação superior a 90%: Itaboraí (95%), Buen Jesús de Itabapoana (92%).
Há também outros cinco municípios vagos até mesmo para leitos de enfermagem, cuja ocupação é de 100%. São elas: Valença, Teresópolis, Rio das Ostras e Nova Iguaçu e Cachoeiras de Macacu.
Aumento das mortes
Os maiores percentuais de leitos de cuidados extensos ocupados foram registrados um dia após o Brasil registrar 487 óbitos de Covid-19. Os conhecimentos publicados através do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), nesta terça-feira (25), foram os primeiros a ultrapassar os 400 em mais de dois meses.
A última vez que o país chegou a esse ponto foi em 13 de novembro, quando foram registradas 731 mortes por Covid-19.
Segundo os números, a média móvel de infecções com a doença nos últimos sete dias é de 157. 060. Este é o oitavo recorde consecutivo e representa o maior número desde o início da pandemia. O acúmulo médio vem acontecendo desde 2 de janeiro.
“Não quero subestimar a variante ômicron”
O acúmulo de infecções por coronavírus e taxas de ocupação de leitos deve-se à consolidação da variante Ômicron no país.
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, disse recentemente que “a pandemia acabou”, dado os efeitos existentes que a cepa teve em todo o mundo.
Em entrevista à CNN, o vice-diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Jarbas Barbosa, compartilhou a mesma opinião e disse que não vale a pena subestimar Ōmicron, pois gerou internações e mortes, embora em menor escala que as outras variantes.
“Omicron é menos letal do que outras variantes, mas ainda há outras pessoas que não terminaram o programa de vacinação, e essas outras pessoas estão mais em risco”, acrescentou o médico.
Segundo Barbosa, além da falta de vacinação por parte das populações, a nova cepa é mais transmissível, o que, embora não seja tanto em número de casos graves e óbitos proporcionalmente em relação aos demais, causará afetações devido à gigantesca quantidade de contágio.
“É fundamental perceber que temos um aumento no número de casos, por isso todos os países foram convidados a revisar minuciosamente seus planos de contingência, ampliar a capacidade de atendimento extensiva e controlar a ocupação dos leitos hospitalares para que eles fiquem sobrecarregados”, disse.
“[Omicron] motiva as mortes, gerando casos graves, em menor proporção do que outras variantes. Ele terá que ser levado muito a sério para não transformá-lo em distúrbios para sistemas de fitness”, acrescentou.