Debate público do Conselho Municipal de Turismo para inspirar o setor

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Na manhã desta quinta-feira (27/01), aconteceu no Palácio da Cidade, sede do governo municipal, a primeira assembleia do Conselho Municipal de Turismo (Contur). Recriado em dezembro, o conselho discutiu, nesta primeira assembleia, a importância de políticas públicas para inspirar o setor na cidade do Rio de Janeiro.

“O turismo é uma atividade econômica básica para o município do Rio, estamos vivendo um momento de maravilhosa crise econômica somada a essa pandemia e os efeitos que gera no município. Estamos vivendo um momento excepcional para o turismo, Réveillon com cem por cento de ocupação, verão com 75%, 80%, que é um número. Então estamos lidando com questões como melhorar a ordem, manutenção e segurança das áreas turísticas máximas”, disse o prefeito do Rio, Eduardo Paes, que participou da reunião.

Redesenhado de forma mais leve através da Secretaria de Turismo (Setur), o conselho, composto por 38 membros, conta hoje com 30, somando organizações, entidades e estabelecimentos dos setores público e privado. O alívio visa impulsionar a estrutura de políticas voltadas ao turismo, com o objetivo de vender e incentivar o setor como elemento de desenvolvimento social e econômico, atividade estratégica na geração de emprego, fonte de renda e inclusão social na cidade do Rio de Janeiro.

“O turismo é uma atividade muito transversal. Esta nova prefeitura conta com a colaboração de diversas entidades, públicas e privadas, para que a gente deixe a cidade mais bem preparada, organizada e para nossos visitantes. A recriação do Contur é muito vital porque permite o encontro dos principais atores do setor turístico e a discussão para diagnosticar e resolver, em conjunto, nossas situações exigentes e gargalos”, disse o secretário de Turismo, Bruno Kazuhiro.

Na reunião de quinta-feira, vários temas foram discutidos, como Carnaval, Réveillon e a concessão do Aeroporto Santos Dumont. O secretário de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação, Chicão Bulhões, explicou que era a favor da concessão de concessões, mas é obrigatório garantir que a capital fluminense não sofra perdas que, além do setor econômico, têm impacto direto no turismo.

“A primeira mensagem é a seguinte: a Câmara Municipal do Rio não se opõe às concessões. Na verdade, é contrário ao estilo que tem sido proposto, que aprofunda um desafio, de normas, de regulação, o que não é um desafio hoje. Mas à medida que você entra em um novo contrato com o setor pessoal para explorar esta concessão no aeroporto, você tem um imenso potencial para se aprofundar nesse desafio. Esse desafio basicamente esvazia os voos regionais do aeroporto do Galeão”, explicou Chicão Bulhões.

A Prefeitura do Rio ainda aguarda a reação de um ofício enviado ao Ministério da Infraestrutura na última segunda-feira (24/01) notificando o interesse do município em participar da organização de gestão transitória criada para falar sobre o estilo de concessão do aeroporto Santos Dumont, no centro da cidade e o efeito sobre o aeroporto do Galeão, no domínio norte da capital fluminense.

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