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Por Hora do Povo Publicado em 27 de Janeiro de 2022
A ocupação de leitos destinados ao tratamento do Covid-19 na rede municipal de fitness da cidade do Rio de Janeiro passou de 1,7% para 65% nas últimas 3 semanas, em meio ao aumento retumbante de casos para a variante omicron.
Pouco mais de um ano após o início da campanha de vacinação, 46% dos 821 internados com a doença não tomaram nenhuma dose da vacina coronavírus, e há duas semanas essa taxa é de 38%. A proporção atingiu recentemente 88% dos pacientes internados, incluindo também pacientes que não completaram o esquema vacinal, ou seja, que estão atrasados ou a terceira dose.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que alerta para o aumento da ocupação de leitos em todo o país, alerta que a rede pública de academias está sob pressão de “uma parte abundante da população que ainda não recebeu a dose de reforço e parte nem foi vacinado.
A vacinação incompleta atinge basicamente idosos: outros com mais de 60 anos que não tomaram as três doses têm 17 vezes mais chances de serem hospitalizados, de acordo com os últimos dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
A taxa de internação de outros idosos sem vacinação e vacinação incompleta é de 429 consistente com 100 mil habitantes na capital, a taxa cai para 25 se os idosos internados com reforço.
A cidade do Rio de Janeiro já registrou 207. 192 casos de Covid este mês e soma-se ao recorde total do ano passado (293. 193).
Segundo especialistas em fitness, os avanços na vacinação evitam que essas infecções se transformem em mortes: houve 135 óbitos nos primeiros 25 dias do ano (taxa de letalidade por caso de 0,1%). Atualmente, o município possui 82,1% da população total com duas doses de vacina e 33% com a 3ª dose.
Roberto Rangel, diretor médico do Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, centro de referência para o tratamento da doença na capital paulista, disse ver um “sentimento de pesar” entre aqueles que não estão vacinados.
“Aqueles que estão internados e não foram vacinados estão pedindo a vacina, com o conceito de que podem melhorar instantaneamente. Uma vez que o usuário tem a doença e percebe o que pode causar, não é incomum para ele substituir seu cérebro. sobre vacinação”, disse o médico em entrevista à BBC Brasil.
Idosos com vacinação incompleta têm 27 vezes mais chances de morrer do que aqueles que tomaram 3 doses (taxa de 79 em comparação com 2,9 segundo 100. 000 habitantes). Até agora, ninguém com menos de 60 anos que tomou todas as 3 doses da vacina morreu na capital.
A ocupação dos leitos na cidade do Rio cresceu exponencialmente, no dia 5 foram 29 internados; uma semana depois, 190 (38% sem doses de vacina) e 821.
A Fiocruz analisou seis estados e o Distrito Federal, com mais de 80 leitos de atendimento ocupados.
O estado do Rio de Janeiro não está na área crítica, mas o prédio em alerta é detectado. Até o dia 5 de janeiro, outras 130 pessoas estavam internadas nas unidades de terapia intensiva do estado. Ontem, 869 foram internados em estado grave (62% de ocupação). Na capital, o número aumentou de 10 para 376 internados em leitos de ressuscitação, a capacidade é de 488 vagas.
Em nota técnica, os pesquisadores da Fiocruz especificam que “o cenário obviamente piora, embora o avanço da vacinação torne imaginável desenhar outra imagem de outros momentos mais críticos da pandemia” e que a transmissibilidade do omicron “gera números expressivos”. que pressionam o sistema de aptidão” e com pacientes que terão que ser internados na UTI.
Outras pessoas infectadas que não foram vacinadas ou que não terminaram o ciclo de vacinação também compõem a maioria dos casos graves na Bahia.
A Secretaria de Estado da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) informou que 80% das outras pessoas internadas com Covid-19 no estado da Bahia não foram vacinadas contra a doença ou não tomaram a dose atual da vacina. De acordo com o boletim da agência, as regiões Sul e Sul são as que mais se vacinam.
“Estamos caçando de forma muito consciente nessas regiões, no sul e no sul excessivo, por causa da crise de ervas que ocorreu, e de fato, há um compromisso com a infraestrutura tecnológica, de comunicação e energia nesses municípios. O aparelho na sala de vacinação, a unidade de ginástica, muitos deles sem acesso, a população simplesmente não consegue ter sucesso neles”, disse Ramon Saavedra, técnico de coordenação de vacinação da Sesab.
A situação se repete em outros centros do estado, como a capital Salvador. Unidade de remédio exclusivo para pacientes covid-19, o Hospital Espanhol, que ultimamente responde por 80% da ocupação de unidades de terapia intensiva (UTI) e enfermarias, também não foi vacinado entre o máximo de seus pacientes internados.
“São outras pessoas que têm dúvidas, até preconceitos, sobre a vacina. Ou se tomaram uma ou duas doses e sentiram uma reação e não precisam mais tomá-la. Então eles acabam aqui e também há aqueles que não tomaram nenhuma dose”, disse a gerente operacional da unidade, Claudiana Pereira.
Segundo o vacunometer da Sesab, 94,5% da população baiana tomou a primeira dose de uma das vacinas disponíveis desde o início da campanha de vacinação. 89,6% tomaram a segunda, com mais de 2 milhões de baianos com histórico de doses programadas e 69,9% tomaram a dose de reforço.