Delegado da Polícia Civil do Tocantins desde 25 de setembro de 2017, Jacson Wutke, 31, do Paraná, construiu um complexo que abriga 3 delegacias em Augustinópolis, no norte do Tocantins, entregue na semana passada ao governo do Tocantins e ganhou uma reportagem de página inteira no jornal Estadão, publicada nesta sexta-feira 28.
O relatório afirma que a construção que acionava a delegacia de Augustinópolis foi uma das 46 alugadas pela Secretaria de Segurança Pública (SSP). A empresa teve recentemente 180 delegacias de polícia civil, que atuam em 58 prédios. Destes, apenas 12 são de propriedade e 46 são alugados, dos quais 15 são complexos espaciais da polícia. Os preços atualizados por mês ultrapassam R$ 389 mil, segundo dados da SSP. O complexo de Augustinópolis cobra R$ 4. 500 por mês.
O JTO ecoa a trajetória do delegado nesta empresa.
Jackson Wutke ficou conhecido no Tocantins por enfrentar o primeiro teste de integridade, precisamente 293 dias após assumir seu cargo na Polícia Civil do Estado. Um assessor de uma facção nacional de criminosos, flagrado preparando um assalto a uma agência bancária em Augustinópolis, presenteou-o com 1 milhão de reais em dinheiro e van para liberar, bem como a placa da pasta do bloqueador, apreendida na casa do suspeito na noite de domingo, 15 de julho de 2018.
Ainda no nível probatório do primeiro ano, o delegado gravou a conversa, denominada Corregedoria da Segurança Pública (SSP) e conseguiu aprovar um acordo hipotético com o culpado. Wutke fingiu se contentar com suborno e pediu ações controladas. Ele supervisionou as ligações e arranjos do alvo para um roubo para levantar o dinheiro do “suborno”. , a “Corrupção”. Descobriu-se que a quadrilha era um braço da facção que assaltava agências bancárias na forma conhecida como “caixeiro”. No mesmo ano, comandou outra operação vital no Tocantins, a “Pharmakon”. Desmantelou uma quadrilha especializada no roubo de caminhões carregados com medicamentos e aparelhos hospitalares no Tocantins e no Maranhão.
Formado em direito pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Wutke havia trabalhado em organizações com desenho operacional inteligente, como a universidade onde se formou cinco anos antes, e o Tribunal de Justiça do ParanáArray onde compareceu perante o juiz. Ele se ressentiu do layout frágil que abrigava não apenas o seu, mas também 3 delegacias de polícia. Wutke para construir uma nova delegacia de polícia. “Principalmente devido à falta de projeto físico inteligente o suficiente para fornecer instalações de policiamento civil obrigatórias para a população local. O projeto era incrivelmente precário, então tomamos a iniciativa de lançar um trabalho para permitir o projeto de nossa própria sede, especialmente pensada e projetada para atender aos anseios da Polícia Civil”, diz o delegado ao Estadão. A cidade tem uma população de 18. 643 habitantes, segundo a contagem do IBGE de 2021, tem IDH de 0,670 (média) e fica a 605 km de Palmas, em um domínio gigante que engloba 25 municípios conhecidos como Bico do Papagaio, região tradicionalmente deserta por Matriz O Complexo Policial de Augustinópolis registra cerca de 1. 000 denúncias policiais por ano e promove cerca de 250 processos por ano, segundo informações da SSP. Com os estudos sobre um local adequado, os anseios das 3 delegacias, a atribuição número um, os custos, de onde podem vir os recursos, ele começou a se articular com os possíveis parceiros da empresa, somando o corredor da cidade e o corredor da cidade. Array antes de tudo por uma lei que dá a terra. No primeiro mês de 2019, o deputado teve que agir contra seus quase aliados ordenando a “Operação Perfídia”, instaurada para desmantelar uma suposta organização criminosa dentro da prefeitura. Efeitos da ação: 10 dos 11 vereadores foram identificados como ladrões por causa do “mensalinho”, em que ganhavam verbas mensais para permanecer na base do prefeito. Durante a investigação, a Câmara aprovou e o então prefeito Júlio da Silva Oliveira (SD) sancionou a Lei nº 700, em 21 de março de 2019. A escritura doou um imóvel de 1. 150 m² à polícia civil, com cláusula exclusiva: o projeto, implantação e operação do complexo policial municipal. O próximo passo foi dado em 12 de novembro do mesmo ano, com a assinatura do Convênio nº 001/2019. Segundo o documento, o prefeito Júlio Oliveira, o presidente da Câmara Municipal Cícero Cruz Moutinho (PV), o juiz Jefferson David Asevedo Ramos, os procuradores Paulo Sérgio Ferreira de Almeida e Ruth Araújo Viana, e o delegado Wutke prometeram liberar recursos e custos de projeto. O orçamento inicial para as pinturas era de R$ 850 mil na licitação geral, mas foi reduzido para R$ 500 mil com duas medidas. Roni Teodoro, um empresário local, abriu mão de seu lucro para jogar quadras sem lucro. E cinco prisioneiros do canalha local concordaram em pintar voluntariamente em troca de uma pena reduzida. Pintaram durante 3 meses, com um dia de trabalho para cada um e a cada 3 pintavam. O resultado: 30 dias a menos em ladrão.
Para fazer uma parte imaginável de um milhão de reais, o então presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Helvécio de Brito Maia Neto e o delegado receberam apoio parlamentar, graças a emendas individuais de R$ 200 mil por meio do deputado Jair Farias (MDB) e R$ 100 mil, todos através dos deputados Amélio Cayres (SD) e Fabion Gomes (PL), todos escolhidos pelo Bico do Papagaio. Os R$ 100 mil restantes voltaram para a prefeitura. Com a pandemia, as obras só começam em dezembro de 2020. Durante as pinturas, o delegado também fez dois reconhecimentos vitais na região. Um deles foi “Himerus”, que desmantelou uma quadrilha especializada em ataques a motéis no norte e nordeste do país. Os criminosos assumiram a gestão da barraca e, por horas, ganharam objetos de valor, roubaram e estupraram clientes. O outro, “Vitupério”, desmantelou uma organização destinada a roubar sacolas de dinheiro no caminho entre casas lotéricas e agências do banco Caixa Econômica, nas regiões Norte e Nordeste ou f Brasil.
Enquanto isso, o delegado controlava o pagamento de R$ 143 mil em consequências pecuniárias ao Ministério Público do Tocantins para mobiliar o complexo. Acordos civis de não-acusação (ANPC) e ganhou o dos dois promotores municipais. A 1ª Promotoria criminal, juntamente com o promotor Paulo Sérgio, doou R$ 23 mil e o 2º local de trabalho de Elizon Medrado, ainda R$ 120 mil.
As consequências monetárias são estabelecidas em instâncias menos prospectivas e oscilam entre as constantes no campo dos ladrões, com as de baixa renda no direito civil, com as de maior poder aquisitivo. A diferença explica porque os valores foram mais elevados no setor civil, segundo o delegado. Promotor há treze anos no Tocantins, dez deles no distrito de Augustinópolis, o promotor Paulo Sérgio disse que a razão pela qual o deputado participou da comissão é a qualidade das pinturas policiais da região, que ele elogiou por ser pioneira na uso do orçamento dos ladrões. e acordos de não persecução civil. “A atribuição está indo muito bem e vemos a iniciativa como um cenário que pode ser replicado em outras regiões e em outras áreas, porque está funcionando muito bem. ” Houve também doação de títulos de empresários, fazendeiros e advogados e, em dezembro do ano passado, quando as pinturas terminaram, ele já havia recebido os recursos para mobiliar o local. O complexo abriga a 2ª Delegacia Especializada da Mulher e Vulneráveis (Deamv 2ª) e as 12ª e 13ª Delegacias. Cada um deles tem gabinete de delegado, gabinete de prestígio civil, sala de agentes e arquivo individual. Com 400 m² de área construída, o prédio conta com recepção, sala de notificação de incidentes, sala de escuta especializada, sala de audiência e assembleia, apoio administrativo, centro de monitoramento e contenção, cela de contenção, alojamento, copa e sala de estar. espaço. “Recebemos móveis planejados para todos os ambientes, cadeiras ergonômicas para garçons e clientes, travessas, bebedouros, móveis para o quartel da polícia civil e utensílios de cozinha na copa”, destaca. O local também ganhou cerca elétrica para segurança na construção. entre outros equipamentos eletrônicos.
O governo venceu e inaugurou a delegacia em 21 de janeiro deste ano, em ato com o governador interino Wanderlei Barbosa (sem partido) e o atual prefeito, Antônio do Bar (PSC). outros habitantes de Augustinópolis, outros municípios. É importante ressaltar que o toque final dessas pinturas só tem uma verdade graças à coragem e determinação do Cacique Jacson Wutke e de outros policiais civis que buscaram alianças com o governo e o setor pessoal”, disse Barbosa.
Vice-governador, Barbosa comanda o executivo desde a demissão de Mauro Carlesse (PSL), por meio do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em resolução tomada em outubro de 2021. O Juizado Especial de Justiça destituiu-o com base em investigações da Polícia Federal que investiga a cobrança de propinas de empresários de fitness e o aparelhamento da polícia civil para salvar Carlesse e seus aliados de serem investigados. O juiz Jefferson David Asevedo Ramos, que está no banco dos réus há 10 anos, diz que a delegacia proposta é um exemplo do “altruísmo” dos cidadãos tocantinenses residentes no Bico do Papagaio. Para o juiz, o complexo tem o projeto de responder à “grandeza das missões que serão impostas a ele” com a maior seriedade e terá que servir de inspiração. “Peço que nunca desistam de seus ideais, sonhem em um mundo maior e tenham coragem de lutar por ele, porque só assim seremos agentes de mudança. “
O delegado do secretário da SSP, Wlademir Costa, disse ver o complexo como “um legado” para trazer “mais humanidade, respeito e cidadania” para a região. “É uma área saudável tanto para os servidores quanto para a população. “
Espero que essa iniciativa motive exemplos”, conclui o delegado Wuctke. Em 2021, a locação de imóveis foi alimentada por um total de R$ 4,5 milhões da SSP, recursos suficientes para nove complexos como Augustinópolis.
Delegacia construída através do delegado no Tocantins ganha notoriedade na imprensa nacional