Publicado em 28/01/2022
Na sexta-feira, 28, a Polícia Civil de SC prendeu um homem de 50 anos pela morte da ex-companheira em Palmitos. O crime foi posicionado em 13 de janeiro.
De acordo com informações da polícia, a morte da mulher foi inicialmente considerada como suicídio. No entanto, após investigações, foi determinado que se tratava de feminicídio.
Na manhã desta sexta-feira (28), uma operação foi realizada e resultou na prisão do suspeito.
Na noite de 13 de janeiro de 2022, foi descoberto o quadro de uma mulher de 57 anos boiando no Rio Uruguai, em Ilha Redonda, região turística do município de Palmitos.
O caso foi registrado pela primeira vez como suicídio, pois não era imaginável analisar o quadro em detalhes dado o estado em que estava e a edição apresentada através da única testemunha ocular dos fatos, o ex-cônjuge da falecida mulher.
Como ele alegou na época, o casal estava deprimido e puxou a vítima, jogando-a de um barranco às margens do rio Uruguai, onde ela foi encontrada pela polícia, já sem vida, algum tempo depois.
Após uma investigação realizada nos últimos dias através da delegacia da Região de Palmitos, em colaboração com a Divisão de Investigação Criminal (DIC/PCSC) de Maravilha, o ex-companheiro da vítima foi preso na manhã desta sexta-feira, suspeito de ser o autor do crime.
A Polícia Civil abriu a investigação do caso registrando a morte. Após a investigação da cena do crime, a audiência de várias outras pessoas e os exames forenses, basicamente a autópsia, era imaginável concluir com convicção que a morte foi causada pelo hábito de ladrão no componente do investigador, agora detido.
Foi determinado que a vítima recebeu um golpe violento com um objeto contundente no lado direito da cabeça, momento em que ele provavelmente desmaiou devido à violência do golpe, que sem demora causou danos cerebrais.
Também mostrou que a mulher até tentou se proteger com uma mão, que suas mãos foram parcialmente rasgadas pelo golpe violento e um anel esmagado, mas ela pode não se opor à força do agressor.
Já incrivelmente debilitado e provavelmente inconsciente, a vítima foi arrastada para o barranco pelo suspeito, momento em que sofreu vários outros ferimentos físicos na frente do corpo, todos conhecidos pelo exame forense.
Posteriormente, foi jogado na água, em um componente raso do rio, onde sua estrutura flutuou por alguns metros e ficou presa em um domínio de vegetação, a poucos metros de distância.
Exame pericial revelou que a vítima não se afogou, pois não havia água em seus pulmões em quantidades gigantescas, o que se deve exatamente ao fato de que ele se jogou na água e não pôde mais resistir.
Nesse estado de fraqueza excessiva, o corpo da vítima não conseguia sequer realizar os movimentos obrigatórios para respirar, o que também causou sintomas de sufocamento.
Custódia
A investigação revelou que o casal havia se separado recentemente e que o ex-casal não estava satisfeito com a situação, além de praticar violência doméstica contra a mulher, que já a havia agredido e a ameaçado de morte em outros eventos, ela optou por não fazê-lo. gravar qualquer um desses fatos. Na verdade, de acordo com testemunhas, o culpado chegou a afirmar em um desses eventos que mataria a mulher com um taco na cabeça e depois jogaria seu corpo no rio.
A vítima tinha 57 anos, nasceu em Rodeio Bonito, no Rio Grande do Sul, era agricultor e era aposentado, mas ainda trabalhava como guarda de quiosque em Ilha Redonda, posição onde o crime contra sua vida era praticado.
O suspeito da prisão preventiva tem 50 anos, nasceu no Paraná e também trabalhou no campo onde cometeu o crime. Ele será encaminhado para o presídio regional de Chapecó.
*Com a Polícia Civil de SC