O bacilo Mycobacterium leprae está presente no mundo há muito tempo. Já no século VI referência a. C. se feita à temida doença que causou: a hanseníase. Acredita-se que tenha causado a impressão no Oriente e se espalhado pelo mundo. através de tribos nômades ou através de navegadores como os fenícios.
Também conhecida como hanseníase ou doença de Lázaro, na doença após a vida estava relacionada ao pecado, impureza, desonra. Devido à falta de conhecimento expresso, a hanseníase ocasionalmente estava relacionada a outras doenças, especialmente da pele e venérea. Daí o preconceito oposto ao seu portador: a transmissão da doença pressupõe contato físico, ocasionalmente de natureza sexual e, portanto, pecaminosa.
Foi só em 1873 que as bactérias culpadas pela doença conhecida através do armauer hansen norueguês foram suprimidas, e os ideais de que a doença era hereditária, resultado do pecado ou da punição divina, foram suprimidos. No entanto, os preconceitos persistiram e até mesmo a exclusão social dos atingidos foi reforçada. através da teoria de que o confinamento dos doentes é o caminho para a extinção da doença.
No Brasil, até meados do século XX, os pacientes de saúde eram obrigados a se isolar na colônia de leprosos e queimar seus pertences, política que visava muito mais se livrar dos portadores do que em um tratamento eficaz. Foi só em 1962 que a internação obrigatória de pacientes deixou de ser a regra.
Estudos avançados mostraram que a hanseníase não é uma doença tão contagiosa. As terapias evoluíram e, em 1981, a Organização Mundial da Saúde (OMS) começou a recomendar quimioterapia mista. Em muitos países desenvolvidos, a hanseníase já foi erradicada.
Desde 1995, o remédio vem sendo apresentado sem prescrição para pacientes de todo o mundo, e nesse mesmo ano, o uso do termo hanseníase e seus derivados em documentos oficiais no Brasil foi proibido, com o objetivo de reduzir o estigma da doença. no campo.
Esse estigma, no entanto, vai muito além dos nomes. Associada ao pecado nos tempos antigos, a hanseníase hoje apresenta desigualdades sociais, ou seja, afeta as regiões mais deficientes do mundo. Portanto, os preconceitos persistem e muitos outros, embora apenas os deficientes contraam a doença. Embora seja mais facilmente transmitida quando as condições sanitárias e de habitação não são adequadas, a hanseníase não seleciona ou nunca selecionou uma classe social.
(Fonte: Fiocruz)
no brasil hoje
Em fevereiro de 2021, o Ministério da Saúde (MINSA) informou que 93% dos novos casos de hanseníase diagnosticados nas Américas vieram do Brasil. Entre 2010 e 2019, o país registrou mais de 301 mil novos casos, com 20,7 mil brasileiros com sequelas físicas incapacitantes. , como perda de dedos, ponta do nariz e outras extremidades do corpo, bem como deformidades dos pés e mãos causadas pela falta de remédio ou diagnóstico tardio nesse período.
O conhecimento vem do Boletim Epidemiológico sobre Hanseníase do ano passado, que também informou que o Brasil teve 27. 864 novos casos da doença somente em 2019, representando 93% do total de casos na região das Américas e 13,7% do global. instâncias registradas no ano.
Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Hansenologia, dermatologista Claudio Salgado, além do topo dos novos casos, o número de casos detectados já na fase de incapacidade máxima da doença é impressionante.
“A hanseníase é classificada em 4 graus: zero, quando não há sequelas; 1, quando o paciente já perdeu a sensação das palmas das mãos e solas dos pés; e grau 2, quando há sequelas físicas sérias e visuais. ” Explicou Salgado. (Fonte: https://g1. globo. com/ciencia-e-saude/)
O preconceito que se opõe a ela deve permanecer no tempo dos apóstolos, pois a ciência já encontrou a cura para esta doença infecciosa causada por uma bactéria, o bacilo de Hansen. Além disso, o remédio da hanseníase é realizado nas instalações de fitness. das redes municipais, gratuitas, inegavelmente e efetivamente, sem a necessidade de internação. Mas o diagnóstico deve ser precoce para minimizar a ameaça de sequelas.
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