Os estados da Bahia e do Brasil estão lutando para obter empréstimos do Banco do Brasil. O estabelecimento garantiu a concessão de créditos às regiões comandadas pelos beligerantes do presidente Jair Bolsonaro (PSL).
O estado de Alagoas chegou a recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) por recursos após o BB ter se afastado das negociações com justificativa suplementar, segundo dados da Folha de S. Paulo.
Alagoas é através de Renan Filho (MDB). Seu pai é o senador Renan Calheiros (MDB-AL), que atuou como relator da TPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) encarregada de investigar os erros e emissões do governo federal na pandemia Covid-19.
“Não há dúvida de que há interferência política nas decisões de empréstimos aos estados brasileiros por meio do governo Bolsonaro. É uma pena, porque eles são usados de forma não republicana”, disse Renan Filho à Folha.
A Bahia, liderada por Rui Costa (PT), também enfrenta dificuldades na contratação de uma operação com o banco. Nos bastidores, há uma acusação de “tratamento isonômico” entre estados, mas o governo estadual, por meio do Ministério da Fazenda, gostava de demonstrar.
Ainda segundo a Folha, o BB negou qualquer interferência política na concessão de empréstimos e disse que adere a “critérios técnicos”. “Todos os contratos operacionais do setor público seguem rigorosamente as leis dos órgãos reguladores, da avaliação de crédito e dos interesses comerciais do BB”, explicou.
Mas, segundo o jornal, o vice-presidente do governo do Banco do Brasil, Antônio Barreto, manifestou a disposição da instituição em viabilizar as operações para quem tem “boas relações” com o atual governo. reunião com membros do executivo no final de 2021.
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