Após a repercussão do edital para o diagnóstico do Covid-19 observado na semana passada no município do Rio de Janeiro, a chamada na rede pública tem notado uma queda nesta semana, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
“Durante os períodos de pico constantes, entre 12 e 14 de janeiro, os centros de atendimento e teste número um realizaram mais de 100. 000 testes por dia, com uma taxa de positividade chegando a 46%. Nos últimos 3 dias [segunda, terça e quarta-feira], o número de provas caiu para 56. 000, 38. 000 e 33. 000, respectivamente, com uma positividade de 30% no último dia.
Os números diferem dos apresentados nos sinais de SMS, mas mantêm a mesma tendência de queda. O painel de verificação indica que na primeira semana do ano foram realizados 85. 297 controles de antígeno, o chamado controle imediato, e que não é mais tempo na rede pública.
Na semana do mês foram registrados 218. 512, caindo para 197. 825 na semana de 16 a 22 de janeiro. A última atualização indica que na semana epidemiológica encerrada (29) foram realizados 146 974 testes de antígeno. A positividade do teste passou de 13% na última semana de 2021 para 43% na primeira semana de 2022, para 46% na semana seguinte e agora caiu para 37%.
Os casos de Covid-19 registrados na cidade este ano ultrapassaram 266. 000, representando 90% do total de casos do ano passado. Janeiro teve 1. 283 casos graves e 206 mortes pela doença.
Na rede estadual, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) informa que realizou 54. 975 exames nos treze centros instalados pelo governo desde 7 de janeiro. Atualmente, a taxa de positividade está em 18%.
De acordo com a SES, a poluição através da variante Ômicron acaba por atingir o pico na Região Metropolitana e agora está se deslocando para outros espaços do estado. “A Secretaria observa um planalto na transmissão do Covid-19 nas Regiões Metropolitanas l e LL; e acúmulo de sinais epidemiológicos no Interior do Estado”.
O mapa de ameaças Covid-19, de ontem à tarde (28) através da SES, indica que o estado do Rio de Janeiro está em bandeira laranja, com ameaça moderada de contrair a doença. A comparação é feita entre a semana epidemiológica 3 de 2022, de 16 a 22 de janeiro, com a primeira.
Das nove regiões do estado, sete estão em laranja: Baixada Litorânea, Centro Sul, Médio Paraíba, Norte, Serrana e Metropolitanas I e II. As regiões Noroeste e Baía da Ilha Grande estão em bandeira vermelha, com ameaça máxima de transmissão do Covid-19.
Segundo o secretário de Estado da Saúde, Alexandre Chieppe, apesar do limite de casos, com conhecimento desde janeiro deste ano 181% maior do que os registrados ao mesmo tempo em 2021, a gravidade da doença e os óbitos resultantes estão abaixo, o que demonstra a efetividade da vacinação.
“Ômicron, que é a variante em circulação, tem taxa máxima de transmissibilidade, porém, com o avanço da campanha de vacinação, praticamos que o número de casos graves e óbitos aumentou na mesma proporção. Diante desse cenário, ativamos nosso plano de emergência e já revertemos 338 leitos, somando 117 na UTI. Podemos converter mais leitos nos próximos dias, se necessário. Além disso, aumentamos a capacidade de testagem para covid-19 e suspendemos temporariamente as cirurgias eletivas. “
Em janeiro do ano passado, foram 86. 731 8. 797 internações e 4. 146 mortes por covid-19 no estado do Rio de Janeiro. Entre 1º e 27 de janeiro deste ano, foram registradas 243. 756, 1. 849 internações e 358 óbitos.
Desde o início do lançamento do mapa de ameaças, em julho de 2020, o momento mais produtivo do estado ocorreu na atualização de 29 de dezembro de 2021, quando apenas a região do Médio Paraíba estava em amarelo e todas as outras em verde. O pior tempo foi em 1º de abril do ano passado, com 4 regiões em vermelho e as outras cinco em roxo, em ameaça máxima.