O Estado do Rio apresentou, pela primeira vez este ano, duas regiões com bandeiras vermelhas. O noroeste e a Baía de Ilha Grande, que no total de 17 cidades, estão na ameaça máxima de transmissão do Covid-19. A baía de Ilha Grande corresponde aos municípios de Paraty, Angra dos Reis e Mangaratiba, enquanto o noroeste abrange outros 14 municípios. No geral, o estado do Rio de Janeiro permanece em bandeira laranja, com uma ameaça moderada de Covid-19. Isso é mostrado através da 66ª edição do Mapa da Ameaça Covid-19, divulgado nesta sexta-feira, 28, pela Secretaria de Estado da Saúde (SES).
Sete das nove regiões de fitness do estado – Baixada Litorânea, Centro-Sul, Médio Paraíba, Norte, Serrana e Metropolitanas I e II – aparecem em bandeira laranja, com risco moderado. 637 em SE 03. E as mortes passaram de 35, na SE 01, para 157, na SE 03. Os indicadores mostraram que, na era de 18 a 25 de janeiro, a taxa de positividade do Sars-Cov-2 nos testes rt-PCR é de 64%. Na última quinta-feira (27), a taxa de ocupação do leito para Covid-19 é de 63% para a UTI e 50% para o serviço.
“A Ômicron, que é a variante circulante, tem uma taxa máxima de transmissibilidade, porém, com o andamento da campanha de vacinação, praticamos que o número de casos graves e óbitos tenha aumentado na mesma proporção. Diante desse cenário, ativamos nosso plano de emergência e já revertemos 338 leitos, somando 117 na UTI. Podemos converter mais camas nos próximos dias, se necessário. Além disso, temos maior capacidade de triagem do Covid-19 e cirurgias eletivas temporariamente suspensas”, disse o secretário de Estado da Saúde, Alexandre Chieppe.
Embora o número de casos em janeiro de 2022 seja 181% maior do que o registrado na mesma época em 2022, o número de internações é 78,9% menor e o número de óbitos 1. 078% menor. O conhecimento demonstra a eficácia da vacinação. Até janeiro de 2021, foram 86. 731 casos, 8. 797 internações e 4. 146 óbitos. De 1º a 27 de janeiro deste ano, foram notificados 243. 756 casos, 1. 849 internações e 358 óbitos.
Cada bandeira representa um ponto de ameaça e um conjunto de recomendações de isolamento social, que vão desde roxo (ameaça muito alta), vermelho (principal ameaça), laranja (ameaça moderada), amarelo (baixa ameaça) e verde (ameaça muito alta). Os efeitos recebidos pelos sinais apresentaram ajuda na tomada de decisão, além de informar a necessidade de medidas restritivas, dependendo do ponto de ameaça de cada lugar.
A pesquisa compara a 3ª Semana Epidemiológica (SE) deste ano, SE 03 (16 a 22 de janeiro), com a primeira, SE 01 (02 a 08 de janeiro).