Foi por meio de um chamamento que a técnica de enfermagem Luiza Batista de Almeida Silva, 44 anos, ganhou um convite para ser vacinada contra o Covid-19, doença que ela via matar os pacientes que acompanhava diariamente. Sem hesitação, a técnica aceita no local.
O marco vacinal em Mato Grosso registrou na noite desta segunda-feira, 18 de janeiro de 2020. Luiza é a primeira usuária vacinada do estado. Na semana passada, a ocasião completou um ano.
Ele ganhou a vacina Coronavac e deu o início da vacinação no estado.
“Se eles me dissessem: ‘Luiza, você precisa se vacinar?’ eu retiraria. Ele seria o primeiro a retirá-lo. Eu confio, eu acho, que ela está sendo imunizada”, disse o profissional médico. em entrevista ao MidiaNews.
Um ano depois, Mato Grosso atinge 72% da cobertura vacinal completa, segundo o ranking da Secretaria de Estado da Saúde (SES-MT). .
Embora a contaminação tenha retornado a um ponto recorde pela variante Ômicron, com números superiores a 3. 000 infectados em 24 horas, Mato Grosso tem experimentado dias de morte e com um ponto de diminuição nas internações do que no auge da onda.
Tendo trabalhado em cuidados diretos com outras pessoas doentes com covídio, Luiza disse que a vacina a ajudou a não ficar inflamada, ou pelo menos não sentir os efeitos da doença.
“Eu nunca bati em Covid, eu não bati nessa gripe, nem nada, graças a Deus. Ou eu peguei e não senti nenhum sintoma. É quase porque estou na linha de frente, falando com uma pessoa que está com a saúde debilitada. , abraçando um paciente infectado, que eu não entendi?” disse ele.
Em 2020, 7. 511 profissionais de fitness foram infectados com covid no estado. No ano seguinte, foram 5930.
Mas até 18 de janeiro de 2021, finalmente chegou, ele enfrentou o pior dos efeitos da doença nas academias onde trabalhava.
A céu aberto
Na época, Luiza trabalhava no Hospital Metropolitano de Várzea Grande e na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do distrito de Morada do Ouro de Cuiabá. Por sua vez, ele estava de plantão todos os dias em um lugar.
Desde o início da pandemia, ele tem corrido na linha de frente, preocupado com pacientes em estado grave. Além do cuidado com a profissão, como o dos sinais do paciente, o curso da doença, o manejo de medicamentos e outros, esclareceu que a atenção também passa pela equipe, como acompanhante, já que ninguém do círculo familiar pode permanecer no hospital.
À medida que a pandemia progredia, os casos se acumulavam e o hospital ficava cada vez mais congestionado.
“Do início ao fim, foi um momento complicado, mas quando nos entristeceu, nos devastou, quando saímos com um sentimento de desamparo, foi no momento de capacidade, quando os pacientes que estavam na enfermaria e precisavam de uma unidade de cuidados extensa e não há nenhuma”, disse.
Ela lembrou que quando os pacientes entram em cuidados extensivos e são entubados, o tempo de recuperação é longo e pode levar meses. Com o aumento do fluxo de pacientes, os hospitais ficaram temporariamente sobrecarregados e os profissionais médicos estavam sob maior pressão.
Percebendo que a pandemia estava piorando e os hospitais estavam ficando cada vez mais congestionados, a depressão atingiu.
“O que eu senti, ou aqueles de nós na linha de frente, insegurança, porque ainda não sabíamos como lidar com isso. Por mais que tenhamos a qualificação e treinamento, é outra quando pegamos o paciente. Porque cada paciente reage de forma diferente. Então é novo, é a preocupação de ‘vamos conseguir?'”, disse ele.
“Mas tivemos que colocar tudo isso de lado e seguir em frente. Mesmo com a preocupação de morrer, porque muitos se agarraram e nós também perdemos a esperança. Então é uma luta que eu nunca imaginei que poderia lutar”, disse ele.
O sopro da fórmula fitness seria substituído pela vacinação e maior atenção de outras pessoas para evitar a propagação do vírus.
Coronavac aprovou para uso emergencial no Brasil por meio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no domingo, 17 de janeiro de 2021. Pouco depois, a primeira usuária vacinada no Brasil, a enfermeira Mônica Calazans, no estado de São Paulo.
Símbolo em TM
Um dia depois, seria a vez de Luiza. Ligaram para os quadros dela e, sem demora, concordaram. Mas o que ela não sabia era que ela seria um símbolo de vacinação no estado.
O primeiro lote de vacinas covid chegou ao estado e as primeiras 65. 700 doses estavam sendo distribuídas nas comunas.
O ato simbólico reuniu o governador Mauro Mendes, a primeira-dama Virgínia Mendes, o secretário de Saúde Gilberto Figueiredo, a imprensa e outras autoridades.
Luiza é a primeira usuária a obter a vacina Covid-19 em Mato Grosso.
“Para ser absolutamente honesto, sou muito complicado de assistir TV, então eu não sabia [a reação]. Quando me ligaram, eu disse “ok”, eu concordei com um sorriso. “Sendo assim, com o governador, com os jornalistas, eu não acreditei. “
“Eu devolveria”
Um ano depois, ele continua sem hesitação, se tivesse a oportunidade de “recuperá-la”, diz ele.
Ela diz que sabe que, como os estudos clínicos indicam, a vacina não protegeria 100% contra contaminação, mas garante o fortalecimento de anticorpos no corpo.
“Quando tomamos a vacina, temos uma defesa de nós mesmos. Mesmo quando há diversificações no vírus, quando vacinamos, temos uma defesa para lutar”, explicou.
Luiza já tomou as doses da vacina e a dose de reforço. “Eu preciso pegar até mesmo aqueles que eles não precisam”, brincou.
“O que eu digo a outras pessoas é o seguinte: se outras pessoas entubadas tivessem a oportunidade, teriam que aproveitar. As outras pessoas que morreram antes da vacina sair, tenho certeza que tomariam. A vacina é eficaz, ajuda. “
diretórios atuais
Atualmente, Luiza trabalha no Hospital Metropolitano e está no último semestre do curso de enfermagem.
Ela não pode esperar para ser uma enfermeira em breve. Estou muito feliz, sou apaixonado pelo meu trabalho”, disse.
Esperando o curso terminar, você já pode esperar pelo revezamento: a vacina de sua filha.
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