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A atribuição é apoiada através do programa Amazônidas: Mulheres e Meninas na Ciência, através da Fapeam
“Moldando o Futuro: Uso da Realidade Aumentada em Atrações de Museus” é uma tarefa apoiada pelo Governo do Amazonas, a Fundação de Amparo em Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), que se propõe a realizar a exposição na Casa da Ciência do Digital Institut national de recherche Amazonas (Inpa), seguindo a tendência das maiores atrações museológicas existentes no mundo.
A tarefa é uma das muitas através de pesquisadores apoiados por meio do programa Amazônidas – Mulheres e Meninas na Ciência, iniciativa do governador Wilson Lima, que visa estimular a construção da representação feminina no cenário local da ciência, geração e inovação (ST.
Segundo a pesquisadora e coordenadora do projeto, doutora em Ciências Biológicas, Itanna de Oliveira Fernandes, essa proposta será voltada para a ala invertebrada, onde são exibidos espécimes de formigas, borboletas, efêmeros (uma ordem de insetos aquáticos) e gafanhotos. Para os insetos sociais, a verdade aumentada se concentrará na organização social, mostrando como ela é encontrada dentro de um ninho e como um fungo patogênico infecta uma formiga, transformando-a em um zumbi. Algo que até agora não foi apresentado em nenhuma exposição.
Para o coordenador, a verdade aumentada tem como uma busca dura a imersão e o ensino de qualidade, na exposição de coleções, para motivar e aproximar estudiosos e públicos interessados em expressar sabedoria e novas experiências.
“Uma das fotografias projetadas é a de uma borboleta morfo popularmente conhecida como ‘Capitã do Mato’, chamada pelo seu hábito de voar em estradas abertas ou clareiras na floresta. A imagem, lida através do código QR, aparecerá na tela do smartphone ou tt e o convidado grudará na borboleta através da ala central da exposição”, explica Itanna Fernandes.
De acordo com a proposta, todas as fotografias expostas terão um tipo de direção tecnológica ou estrutural, fazendo com que o hóspede não só interaja com o objeto apresentado, mas também reflita sobre o potencial desse ser, sob novas descobertas e fique curioso sobre o mesmo. ponto para fazer perguntas sobre o assunto.
“Nesse aspecto, para comparar a evolução da nossa proposta, aplicaremos um pequeno questionário para as impressões dos visitantes/alunos sobre a exposição. É uma forma de contribuir para a criação e melhoria do acervo da Casa da Ciência”, acrescenta.
Modelo – Itanna explica que muitos museus ao redor do mundo já possuem essa característica em suas exposições, adicionando o Smithsonian American Art Museum (Washington – EUA), que desde 2016 vem realizando uma série de experimentos de verdade virtual e aumentada, com o objetivo de comparar as outras possibilidades desse recurso como veículo para os relatórios educacionais e estéticos da instituição.
Metodologia – A fórmula terá um banco de dados sobre um modelo de ambiente tridimensional, que será controlado por meio de software, cuja visualização e interação em tempo real com este modelo/organismo simulado.
“Estamos finalizando os gráficos mais novos para o aplicativo (Google Play e Apple Store). Já temos a formiga zumbi, o percevejo, a borboleta morfo, o ninho de formigas esbumeros e um efêmero. Toda a tarefa foi formada para insetos descobertos na região amazônica. No próximo mês, a equipe de produção de software vai concluir mais 3 insetos (o mosquito transmissor de besouro, cigarra e malária)”, acrescentou.
O coordenador argumenta que o projeto, que deve terminar em setembro deste ano, será uma adaptação promocional para visitas à nova exposição da Casa da Ciência, que também foi afetada pela pandemia do novo coronavírus.
“Com a chegada do novo coronavírus, o investimento em infraestrutura e a formação de pessoas qualificadas, para atividades mediadas por meio de programas e softwares, têm se mostrado caminhos promissores e obrigatórios. Vale a pena notar que inspirar acadêmicos com novos tecidos de treinamento está se tornando cada vez mais vital. como o coaching continua a evoluir em um mundo que em breve será pós-Covid. E é nesse espírito que queremos proporcionar a nova exposição da Casa da Ciência”, ressaltou.
Visita – A interação virtual será anunciada com a inauguração da Casa da Ciência, que está fechada recentemente. A exposição estará disponível assim que o estado de emergência for levantado.
Espera-se que o público majoritário seja acadêmicos de escolas públicas e privadas, turistas e cidadãos da cidade de Manaus. Os visitantes da Casa da Ciência, ao entrar na exposição, devem baixar o aplicativo com todos os modelos utilizados na exposição em seu celular ou celular. Os códigos QR serão dispostos na asa dos invertebrados e serão lidos através das câmeras do dispositivo do usuário.
“Os tablets serão fabricados para usuários que não os possuem, disponibilizando a exposição para todos os públicos. Se surgir alguma dúvida ou interesse, teremos estagiários para nos ajudar, seja para instalar o aplicativo e se você tiver dúvidas sobre animais virtuais”, disse.
O coordenador ressalta que a proposta visa impactar e motivar outros museus de Manaus, além de empresas que ampliam softwares para a educação. “Acreditamos que, em conjunto com o governo estadual e a Fapeam, no futuro, a verdade aumentada será uma ferramenta que ajudará fortemente em todos os processos educativos”, conclui.
Sobre o programa – O programa Amazônidas: Mulheres e Meninas na Ciência, Edital Nº e Redução das Desigualdades de Gênero na Ciência, Tecnologia e Inovação. A iniciativa está em consonância com o plano plurianual 2020-2023 do governo estadual, a Agenda 2030 do Brasil e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
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