Entre as vítimas de feminicídio, pouco mais de 17% relataram os autores de suas mortes e apenas seis tinham medida válida.
No ano passado, a Polícia Civil de Mato Grosso registrou cerca de 14 mil pedidos de medidas de cobertura, mecanismo judicial para auxiliar na cobertura de mulheres vítimas de violência doméstica e doméstica, um aumento de 5,5% em relação ao ano passado, que teve 13. 200 solicitações.
Dados coletados em estudo baseado em levantamento da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil indicam que a violência tem se repetido na vida de dezenas de mulheres mortas no ano passado em Mato Grosso. tipo de violência em relações passadas ou existentes no momento em que os crimes ocorreram.
Agressão oposta à – Reprodução
Dados de 2021 indicam que 28 registraram boletim de ocorrência por agressões sofridas no contexto de relações afetivas. E entre eles, pouco mais de 17% deles denunciaram os autores de suas mortes.
Apenas seis das vítimas de feminicídio tinham medidas de proteção em vigor no passado, contra 3 em 2020. Mulheres sem processos judiciais ou comparecimento em delegacias não as protegem do deboche da violência. De acordo com o levantamento, os depoimentos e o Círculo de familiares membros de processos policiais denunciam que muitos manifestaram vários tipos de violência em suas relações.
Mato Grosso registrou 85 mortes violentas de mulheres no ano passado, sendo 43 classificadas como feminicídios, número que diminuiu 31% em relação ao ano passado, quando 62 mulheres morreram exclusivamente em decorrência de atos de violência doméstica ou sexual.
mecanismos de suporte
Em parceria com o Judiciário e a Secretaria de Estado de Segurança Pública, a Polícia Civil criou no ano passado duas equipes para atender vítimas de violência doméstica e doméstica. O aplicativo SOS Mulher combina a medida de cobertura online e o botão de pânico virtual e está disponível em dispositivos móveis. e computadores
Para ativar o botão de pânico, que funciona como um pedido de assistência em formato virtual, a vítima já deve ter solicitado uma medida de proteção, onde informa se precisa da ferramenta virtual, que será legalizada através da Justiça e poderá ser acionada quando o agressor não medir. Ao ligar o botão do aplicativo, em 30 segundos a solicitação chega ao Centro Integrado operacional de Segurança cidadã (Ciosp) da Sesp, que enviará o veículo mais próximo para ajudar a vítima. O botão está disponível, por enquanto, para mulheres que residem nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Cáceres e Rondonópolis, onde estão localizados os conjuntos do Ciosp. desencadeada através de 84 vítimas.
Através do endereço http://sosmulher. pjc. mt. passv. br, a vítima pode solicitar a medida urgente de cobertura, sem ter que ir a uma delegacia de polícia civil. Uma vez que o usuário tenha preenchido todos os dados no formulário do site, a medida é analisada por meio de um delegado que, em seguida, encaminha-os a um parecer sobre quem irá analisar a solicitação. A medida de cobertura é incorporada ao Processo Judicial Eletrônico (PEI), de forma ágil e segura, com reação à vítima em poucas horas. O serviço destina-se ao tipo máximo de violência doméstica, exceto sexual.
Para a chefe da delegacia especializada em defesa da mulher de Várzea Grande, delegada Mariell Antonini Dias, a SOS Mulher representa um novo avanço tecnológico em favor das mulheres, permitindo que elas acionem a segurança pública onde elas estiverem. mecanismos de atendimento aos doentes, como a patrulha Maria da Penha em muitas cidades, com monitoramento da efetividade das medidas de cobertura através da polícia militar. Além disso, como mostra o estudo, foram cerca de 14 mil pedidos de medidas de proteção nas delegacias de Mato Grosso, das quais 06 mulheres foram vítimas de feminicídio, o que mostra que a medida é um mecanismo eficaz que salva vidas e está disponível para todos aqueles que podem dar o primeiro passo contra a agressão que sofrem, “sob pressão do delegado, que coordena a Sala Temática de Defesa da Mulher, na Sesp.
Mariell também lista outras instalações que a polícia civil realiza em colaboração com estabelecimentos que pintam na rede de cobertura da vítima. “É fundamental para a tensão que é possível ajudar o agressor a perceber o caráter destrutivo de seu comportamento, referindo-se à reflexão. grupos, como existe no distrito de Varzea Grande, através de uma aliança entre a Univa, a Vara Especializada em Violência Doméstica e as Redes de Combate à Violência Doméstica. violência”, conclui.