Outras dezoito pessoas foram resgatadas de pinturas semelhantes à escravidão em Mato Grosso em 2021. Os dados foram apresentados pela Comissão Estadual de Erradicação do Trabalho Escravo (Coetrae), nesta sexta-feira (28. 01), Dia Nacional contra o Trabalho Escravo, em evento realizado na sala de crise, da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sep-MT).
De acordo com a primeira vice-presidente da coetrae, Márcia Ouvires, este ano é preciso ser emitido um chamamento público para o registro e aplicação de entidades de combate ao trabalho escravo em Mato Grosso.
“A Coetrae tem servido de estilo para vários estados do país criarem planos e projetos semelhantes à luta contra o trabalho escravo. Entre os avanços está a estrutura do 1º Plano de Ação para a Erradicação do Trabalho Escravo em Mato Grosso, elaborado por meio do Escritório de Gestão Integrada (IMG) e publicado em 29 de agosto de 2008”.
Naquele ano, Mato Grosso foi o segundo estado com maior número de vítimas resgatadas, atrás apenas do Pará. Assim, o plano foi criado para aconselhar os movimentos de Coetrae para eliminar o trabalho escravo. A Comissão tornou-se, então, referência para a Organização Internacional do Trabalho (OIT). ) e as Nações Unidas (ONU).
Segundo Adalto Araújo Oliveira Junior, adalto Araújo Oliveira Junior, este ano houve um aumento no número de resgates no país, segundo a Controladoria de Impostos sobre o Trabalho e coordenadora da missão de combate ao trabalho escravo da Superintendência Regional do Trabalho de Mato Grosso. Outras 1. 937 pessoas saíram da situação degradante, somando 18 em Mato Grosso. Em 2020, outras 8 pessoas foram resgatadas no estado.
“O que é muito marcante em 2021 é que houve dois resgates de trabalhadores domésticos, que é uma verdade que não é tão rara aqui no estado. uma frente de corrida para lutar contra esse tipo de exploração. Há alguns anos, é um fato mais perceptível no interior, porém, evoluiu em centros gigantes como a Baixada Cuiabana.
Segundo Adalto, os atingidos no estado já devem obter cerca de R$ 40 mil em troca e outros R$ 200 mil que ainda estão em discussão judicial com as empreiteiras.
“Assim, quando salvamos os trabalhadores, logo após a ação tributária, entra-se também a participação dos estabelecimentos cônjuges da Coetrae, que é basicamente a Procuradoria-Geral da União, Ministério Público do Trabalho que vai registrar as demandas. buscar essas compensações para esses trabalhadores”, ressaltou.
Filme “Pureza”
Também na sexta-feira, Coetrae exibiu o filme Pureza, começando com o Dia Nacional Contra o Trabalho Escravo, no Cinema do Teatro Cuiabá.
O filme é estrelado por Dira Paes e é baseado em fatos reais, que conta a história animada por Pureza Lopes Loyola. Nascido em Bacabal, no Maranhão, Pureza foi em busca do filho que desapareceu de uma mina na cidade de Itaituba, no Pará.
No total, o drama estrelado pelo paraense já ganhou 17 prêmios nacionais e estrangeiros, cinco de Melhor Atriz para Dira.
“O filme aborda o fator de correr em condições análogas à escravidão no Brasil. Homens, mulheres e condições de extrema vulnerabilidade aparecem e disfarçam ao longo da trama dramática que chega ao leitor no palco, levando-o ao trágico e genuíno desenvolvimento dos personagens. ‘vida cotidiana’, explica o diretor do filme, Renato Barbieri.