A Bahia registrou, em 2021, o maior número de trabalhadores resgatados da escravidão em trabalho árduo nos últimos 7 anos: outras 188 pessoas foram resgatadas no estado. O conhecimento é da Comissão Estadual de Erradicação do Trabalho Escravo (COETRAE/BA) da Bahia. coordenado pelo governo estadual.
Os 188 funcionários foram resgatados nos municípios de Salvador, Xique-Xique, Conceição do Coité, Feira de Santana, Canavieiras e Aracatu. A comissão, coordenada por meio da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social da Bahia (SJDHDS), trabalha no tratamento e acomodação das vítimas, por meio de trabalhos com órgãos estaduais e federais.
O número de trabalhadores resgatados não supera o de 2015, quando outras 339 pessoas foram resgatadas por meio de operações do COETRAE/BA. No período de 2012 a 2021, 1056 trabalhadores foram resgatados e atendidos pela comissão.
Antônia* 15 anos quando começou a trabalhar como empregada doméstica e se preocupou com 3 meninas na comuna de amargosa. Ela saiu em 2020, aos 47 anos, após ser resgatada pela Coetrae-BA, em Salvador, onde morava com as mesmas meninas.
“Comecei a correr muito jovem e não tinha horas de correr. As horas de trabalho variavam desde quando acordei até dormir, mesmo no meio da noite. Nunca tive um contrato formal ou benefícios. Talvez eu me aposente se tudo tivesse sido feito corretamente comigo”, diz a mulher resgatada.
A mulher ganhou a ajuda dos vizinhos, já aqui em Salvador, que denunciaram a falta de direitos e o regime extenuante de pinturas a que Antônia submeteu. Sem o direito à educação, a vítima diz que agora precisa retomar sua vida.
“Há um caso que está nos tribunais. Espero poder continuar com minha vida, comprar meu espaço e retomar meus estudos. Vou passar para a escola agora e é isso que está à minha frente”, acrescentou. trabalhador, que agora vive com o irmão em um município no interior da Bahia.
recepção
Na SJDHDS, além dos quadros da Coordenação de Combate ao Tráfico de Pessoas e Trabalho Forçado, a equipe da Superintendência de Assistência Social também atua no encaminhamento dos doentes aos grupos DO CRAS e CREAS dos municípios de origem. A secretaria também orienta e apoia pacientes para serviços de qualificação profissional e colocação de emprego, fundado em parceria com o SineBahia e a Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre).
Nesses espaços, a equipe obtém social e círculo de parentes e, após entrevista, são incluídos nos programas sociais. Se necessário, também é feita referência aos serviços de emissão de documentos.
“O trabalho de recepção e orientação após o resgate é muito importante. Nossa equipe trabalha para garantir que outros tenham acesso aos seus direitos básicos, mas também para encontrar ajuda para continuar o que foi tirado deles em sua vida exploratória. Infelizmente, o número é maior na Bahia e no Brasil, assim como várias outras violações de direitos”, afirma o secretário da SJDHDS, Carlos Martins.
Criado em 2009, o COETRAE/BA pretende propor mecanismos para salvá-lo e combater o trabalho escravo no estado da Bahia. Além das secretarias do Governo do Estado, o Ministério Público do Trabalho (MPT); Polícia Rodoviária Federal (PRF); Defensoria Pública (DPU); Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), entre outras organizações e organizações da sociedade civil.
“As pinturas incorporadas entre os demais órgãos da comissão é o que promete a continuidade do combate ao trabalho escravo da Bahia. Esse é um desafio em desenvolvimento, mas que estamos assumindo com uma determinação maravilhosa”, diz Admar Fontes Júnior, coordenador do combate ao tráfico de pessoas e da luta contra o trabalho escravo na SJDHDS.
Antonia* é uma chamada fictícia usada por razões de segurança.