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Hiperendêmico e máximo afetado pela hanseníase no Brasil. É Mato Grosso, que mantém esses rótulos indesejados por muitos anos, sem sinais de erradicação da doença, embora mostre uma queda abundante de 2021 para 2020. Neste estado, a população mato-grossense comemora neste domingo, 30 de janeiro, o Dia Mundial da Hanseníase, data inserida no Janeiro Roxo, que é um programa de conscientização popular criado em 2016 através do Ministério da Saúde (MS) e introduziu os meses existentes através das Secretarias de Saúde e entidades ligadas à área.
O conhecimento preliminar de MS registrou 1. 732 dos 15. 155 novos casos de hanseníase no Brasil em 2021 em Mato Grosso. Esse número é parcial, uma vez que o balanço do ano ainda não foi finalizado, devido ao atraso causado pela pandemia coronavírus, que suspendeu as operações transitórias burocráticas em praticamente todos os municípios. Esse resultado mostra que mais de 11,42% das novas ocorrências no país vieram de Mato Grosso e, nelas, é preciso pensar que a população brasileira era de 213 milhões de habitantes e que Mato Grosso tinha apenas 3,56 milhões de habitantes. Esse número foi o maior do Brasil no período, mas ainda 31,25% menor que o ano passado, quando o registro indicou 2. 519 novos casos no estado.
A queda significativa de novos casos em Mato Grosso não teria respaldo real, já que um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que o mínimo (no número de novos casos) seria reflexo da pandemia de covid. , o que tem criado dificuldades de acesso às instalações desportivas para a população. Portanto, qualquer cautela sobre o número de novas instâncias em 2020 e 2021 é baixa. E qualquer um deles possivelmente passaria despercebido devido à pandemia, como acredita a OMS. Em 2109, o total para Mato Grosso chegou a 4. 424 novos casos, e nesse ano começou a falta de medicamentos contra a doença, que perdurou até o início de 2020, atingindo Mato Grosso, Amazonas, Ceará e Pernambuco. Junto com a ausência dos medicamentos clofazimina, dapsona e rifampicina e cloridrato de minociclina 100mg, que é um medicamento fabricado na Índia, e junto com esse cenário, a covid chegou e se tornou o centro das atenções nas notícias. Os pacientes de hanseníase de matriz perderam a continuidade do tratamento por falta de medicamentos e suas vozes de protesto foram abafadas pelas notícias sobre o vírus, que na época não tinha nem vacina para combatê-lo.
No início de 2020, o Brasil buscava o fim do skein para combater o vírus que, na pandemia, já matou mais de 14. 200 pessoas em Mato Grosso, e tratar pacientes com hanseníase e sua necessidade de medicamentos. ritmo que não era bom para os portadores do bacilo de Hansen ou para o programa de eliminação desta doença transmissível e silenciosa. Naquele ano, Mato Grosso se manteve como o mais sensível no estado em termos da taxa global de detecção de hanseníase, com 71,44 ocorrências para cada organização de 100 mil habitantes. O Tocantins, na época, registrou 53,95.
O parâmetro para definir o cenário da doença nos estados é estabelecido através do MS com base nos seguintes números: baixo, pelo menos duas instâncias para organização de 100. 000 habitantes; média (de 2 a 9,99 ocorrências) para a mesma população; maior (de 10 a 19,99); muito maior (de 20 a 39,99); e hiperendêmico quando é igual ou maior que 40 casos, que é a verdade de Mato Grosso.
Com forte apelo social, a hanseníase é difundida em Mato Grosso, mas especialmente em Poxoréu, Porto Alegre do Norte, Cáceres, Rondonópolis, Cuiabá, Várzea Grande, Diamantino, Poconé e Paranatinga. Desde o fechamento do hospital de São João dos Lázaros (Boxe) até meados da década de 1970, a hanseníase avançou no Mato Grosso e passou pela intensificação das ondas migratórias daquela década.
Rondonópolis tem sido hiperendêmica e sua vertiginosa expansão demográfica tem irritado a situação, porém, em 1979, o enfermeiro alemão Manfred Robert Göbbel, que dirigiu a ONG Associação Alemã de Assistência aos Hansenianos (DAHW em alemão), mudou-se para esta cidade e, com a ajuda do governo estadual, com a participação direta do governador Frederico Campos, introduziu esforços conjuntos contra a hanseníase e introduziu campanhas de conscientização sobre a doença; esse trabalho durou até Mato Grosso. Ainda em 1980, a prefeitura instalou nove mini-ginásios e Manfred treinou a equipe de fitness do município para atuar em áreas rurais e urbanas. Esses movimentos contaram com a participação do MS, da Secretaria de Saúde de Mato Grosso e da Pastoral da Saúde da Igreja Católica, no município chefiado pelo Bispo Dom Osório Stoffel.
A hanseníase é silenciosa, os pacientes temem a estigmatização e o fluxo migratório nacional em Mato Grosso é intenso. A soma desses pontos criou obstáculos para a erradicação, mas o governo busca tornar maior o combate à doença e auxiliar os acometidos por ela. A Secretaria Nacional de Saúde assinou um termo de cooperação técnica com a ONG Aliança Contra a Hanseníase, para o programa “Mato Grosso en Redes: atenção integral à hanseníase”. A presidente e hansenóloga da entidade, Laila de Laguiche, e o secretário de Saúde, Gilberto Figueiredo, disseram que o objetivo do entendimento é a implantação de métodos de ponta e permanentes (contra a doença) nos 141 municípios de Mato Grosso . No entanto, a coordenadora da Campanha Nacional de Hanseníase da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Sandra Durães, tem outro entendimento. Durães não vê o desafio como um todo e deve-o ao descaso dos cidadãos das regiões de menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), posição que não se sustenta em quase todos os municípios mato-grossenses, onde essa indicador registra um ponto acima da média nacional.
A pandemia COVID-19 contribuiu para que a hanseníase se concentrasse nas notícias. Isso levou a OMS a criar mecanismos como a campanha “Sem Hanseníase”, da qual o governo estadual participa em conjunto com o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Mato Grosso, o Movimento de Reintegração dos Atingidos pela Hanseníase (Morhan) e a Rede Estadual de Controle de Hanseníase (Rede Hans). Esse movimento visa manter uma consciência permanente da doença, somando-se aos povos indígenas, pois afeta os habitantes, conforme revelado pelo professor Xisto Tserenhi’ru, da organização étnica Xavante e diretor da Escola Pública de Fome Indígena, na terra indígena de São Marcos. propaga a transmissão. No entanto, Xavante ressalta e questões que a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) e a Funai, além dos cuidados físicos, também anunciam campanhas de conscientização. nferências
TRATAMENTO – Manchas brancas ou avermelhadas, com perda de sensibilidade ao calor, frio, dor e toque; caroços e placas em qualquer lugar do corpo; e diminuição da força muscular são sintomas de hanseníase, que é curável, com tratamento domiciliar, com medicamentos que podem variar de seis meses a dois anos. Após iniciar o tratamento proposto para ESM, o leproso deixa de transmitir a doença. O controle de detecção é realizado em posições de aptidão. Os hansenólogos propõem um tratamento precoce, que permite uma cura mais rápida e evita sequelas neurológicas.
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