Uma aquisição de 500 fuzis através da polícia civil do Rio de Janeiro com orçamento liberado pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) no Ministério da Justiça tem uma série de indicações e choque de interesses, segundo reportagem de Igor Mello e Eduardo Militão no site UOL.
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Além do senador que é filho do presidente da República, o escândalo atinge um dos policiais em taxa do componente técnico do edital.
Sig Sauer, um gigante da indústria de armas com sede nos EUA. Nos EUA, ganhou a consulta comercial em julho com oferta de R$ 3. 810. 442,05 (2% abaixo do teto estipulado).
Mas a aquisição só se concretizou cinco meses depois, quando Flávio recebeu a liberação de R$ 3 milhões da Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública), principal órgão do Ministério da Justiça.
Marcas de armas viram restrições na multidão no festival e também levantaram suspeitas de ataques. Especialistas ouvidos pela reportagem do UOL dizem que a licitação é “fraudada” e será cancelada.
A polícia civil do Rio nega ter favorecido Sig Sauer e diz que a licitação foi auditada por meio de órgãos públicos. O portal procurou Flávio Bolsonaro e o governador do Rio, Cláudio Castro (PL), que não se pronunciaram sobre a intermediação para a liberação dos recursos.
Sig Sauer já ganhou uma série de manifestações de ajuda do círculo de parentes de Bolsonaro para seus negócios no Brasil. Flávio e Eduardo Bolsonaro são mencionados.