Safra de soja do Brasil está sendo cortada novamente; chuva pode acelerar colheitas

Por Roberto Samora e Nayara Figueiredo

SÃO PAULO (Reuters) – A safra de soja 2021/22 do Brasil sofreu cortes adicionais à medida que a seca continuou no sul em janeiro, disseram as consultorias AgRural e AgResource nesta segunda-feira, com chuvas agora preocupantes para o progresso da colheita no Centro-Oeste. país, mavens disse.

Um ponto de produção no país de menos de um milhão de toneladas, notado por meio dos dois consultores, estará no meio dos preços de mercado, que estão em tendência de alta devido à redução da colheita do maior fabricante e exportador de oleosas do mundo, acrescentou a AgResource. Brazil, da agResource Company norte-americana.

A AgRural, por sua vez, alertou para considerações sobre o efeito das chuvas na velocidade da colheita, que atingiram cerca de 10% até a semana passada. A propósito, acima da umidade já foi adiada “um pouco”. a chegada da soja da nova safra nos portos de exportação este mês.

Enquanto o Sul sofre com chuvas irregulares ou falta dela, as chuvas no Centro-Oeste evitaram que a colheita se tornasse mais complexa após o plantio precoce.

Novas chuvas previstas para esta semana significam dificuldades para os fabricantes de soja nos campos, especialmente para a região central do país.

“As chuvas da primeira parte de janeiro dificultaram o ‘início’ da colheita em Mato Grosso, que mal cresceu nas últimas duas semanas. Na semana passada, de olho na previsão de chuva para esta semana, quem estava em posição de soja acelerou as tintas máximas que devem ser feitas antes das chuvas”, disse o analista regional Adriano Gomes.

Segundo ele, se as chuvas ocorrerem de forma irregular, com intervalos de tempo aberto, “não há desordens primárias para a colheita”.

Mas a tendência é de chuvas intermitentes em áreas de produção, segundo o Clima Rural.

“Não há indicação de que haverá dias consecutivos de chuva no Centro-Oeste”, disse o agrometeorologista Marco Antônio do Santos, que prevê “chuvas diárias”, na forma de solavancos ou “inverno”.

Gomes, da AgRural, disse que o sul está recebendo chuva, especialmente no oeste do Paraná, mas a umidade “chegou tarde demais” para evitar perdas.

“Promove quadros com milho de baixa temporada, que evoluiu no mesmo ritmo que a soja sai do campo”, disse ele.

Para o Rio Grande do Sul, as chuvas previstas para esta semana são “bem-vindas”, para a soja posterior. “Mas, mesmo assim, as perdas se consolidam no Estado”, disse o analista.

Até a última quinta-feira, o Brasil colheu 10,4% da área cultivada com soja, contra 6,4% da média de cinco anos para o período, segundo dados da AgRural.

Como resultado da seca no Sul e também, em menor escala, das chuvas torrenciais de Mato Grosso, a AgRural reduziu este ano a safra estimada no Brasil para 128,5 milhões de toneladas, contra 133,4 milhões no início de janeiro. . .

A nova estimativa de produção prevê um mínimo de 8,8 milhões de toneladas da última safra e 16,9 milhões de toneladas da produção da safra atual, antes de problemas meteorológicos.

A estimativa existente é de um domínio de 40,4 milhões de hectares e uma produtividade de 52,9 sacas consistentes por hectare, a menor desde 2015/16.

PREÇOS ALTOS

A AgResource informou na segunda-feira uma previsão de safra ainda mais pessimista no Brasil, apontando para um volume de 125 milhões de toneladas, com uma baixa de 6 milhões de toneladas para a projeção do início de janeiro.

Com isso, espera-se que os custos da oleosa continuem seu movimento ascendente. Na semana passada, as cotações em Chicago subiram apenas cerca de 5% no contrato de março, informou a consultoria.

“Agora, o mercado vai definir custos abaixo de 130 milhões de toneladas, elevando as cotações para níveis mais altos”, disse o diretor da AgResource Brasil, Raphael Mandarino.

A AgResource Brasil também teve alívio adicional na safra de milho de verão, de 23,75 milhões de toneladas na estimativa de janeiro para 19,91 milhões de toneladas, o que terá efeito na safra global, agora estimada em 106,82 milhões de toneladas.

O projeto também prevê algumas opções de venda para ajustar os preços do cereal.

(Editado por Nayara Figueiredo)

NOVA YORK/LONDRES (Reuters) – Os futuros de açúcar cru da ICE fecharam em alta nesta segunda-feira, recuperando-se de uma baixa de três semanas. . .

LONDRES (Reuters) – Um pequeno déficit de açúcar é esperado para a temporada 2022/23, disse a consultoria Green Pool nesta segunda-feira em sua primeira previsão para a temporada 2022/23.

Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta segunda-feira, 31, no início de uma semana em que a assembleia da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (OPEP). . .

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